Hoje quando me despertei por volta das 5h45 uma copiosa chuva caía sobre Mogi Guaçu e prometia mais outras fortes pancadas durante o dia. Uma entrada matinal convidativa para ficar um pouco mais na cama. Como faço todas as manhãs, fiz a devocional, chequei o calendário para ver os compromissos, geralmente os de relacionamentos tipo quem faz aniversário, etc.
Mas, além disto, hoje me veio à mente que comemora se o Dia Mundial do Meio Ambiente, então nada mais justo do que aproveitar aquela chuva que lavava os céus de Mogi Guaçu e começar a refletir acerca do dia, e muito mais do que o dia, no próprio Meio Ambiente e porque não dizer no que eu como cidadão posso fazer para contribuir para um meio ambiente mais sadio e dotado de vida aos que dele dependem.
A primeira idéia que me veio foi o fato do idealizador do meio ambiente ter passado instruções para o usufruir do próprio espaço criado para o homem. Deus quando formou o jardim do Éden, fez um ambiente tão bucólico, dotado de árvores agradáveis à vista e que serviriam para alimento. O Éden era irrigado por um lindo rio que se desdobrava em quatro braços. E então Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para lavrá-lo e guardá-lo.
A excelente idéia da preservação ambiental teve origem na mente de Deus e o homem como seu representante na terra deveria continuar seu projeto primeiro. Zelar, conservar, manter e dotar de equilíbrio o seu habitat.
Infelizmente, uma atitude de rebelião às ordens divinas acabou por impregnar o homem de inobservâncias ao legado pastoril, singelo e puro que Deus havia lhe entregado. De lá para cá, aquele que deveria ser o guardador, zelador e mantenedor do ambiente, passou a degradar, danificar e corromper o próprio ambiente da sua existência.
O que temos visto no ataque ao meio ambiente é algo assombroso. É lógico que não quero evocar aqui nenhum espírito ecológico, mas antes trazer à responsabilidade de cada um o dever de bem zelar, cuidar e manter em condições condignas de vida o meio que habitamos.
Todos os dias noticias dão conta de que o meio ambiente patenteia sinais muito visíveis de esgotamento, quer seja pela contaminação das águas ou pelo desmatamento desordenado transformando regiões em verdadeiros desertos. Os temas e discussões de ambientalistas sempre versam sobre a destruição da camada de ozônio, o aquecimento da temperatura global e em particular a questão da água que a cada dia torna-se mais escassa.
Não podemos fugir à inconteste realidade de que tudo isto é decorrente da atividade humana que perdeu a receita original do Criador para preservar o meio ambiente. Com um homem desconectado ao propósito original de ser o guardador e lavrador da terra, seus instintos progressistas estão acabando por fazer desaparecer florestas inteiras, animais e vegetais, o que se tornou uma preocupação hoje não só para os ambientalistas, mas para o próprio homem que depende de um ambiente salutar para viver.
Em nome do progresso, da implantação de modernas tecnologias a chamada economia acelerada acaba utilizando se em grande escala o patrimônio natural, o que com certeza em pouco tempo resultará em prejuízos irreparáveis para a biodiversidade e o bem estar do ser humano. Como falei no começo sobre uma postura reflexiva acerca do que fazer para um meio ambiente sadio, pensei, por exemplo, em quantas coisas que cada um pode colaborar para a sua conservação .
Na vida diária, por exemplo, não cortar ou podar árvores sem a devida autorização, preservar a vegetação nativa não desmatando, não ateando fogo, não alterando os cursos de água, respeitar os períodos em que a pesca é proibida, não comprar e nem ter animais silvestres em casa, separar o lixo em casa e no trabalho para coleta seletiva, reciclar ou reaproveitar tudo o que puder, evitar poluição sonora, não desperdiçar água mantendo torneiras fechadas, não desperdiçar energia elétrica, desligar aparelhos, apagar luzes, não jogar materiais não degradáveis (plásticos, isopor, etc)no ambiente.
Este agrupamento de medidas não é tudo, há muito mais coisas que podemos fazer para um meio ambiente saudável, e para isto precisamos despertar o espírito cívico que é latente em cada um de nós, para que a vida se torne mais aprazível, útil á cada um e abrangente aos que convivem neste orbe.
Tudo é válido para a preservação do meio ambiente, mas o mais importante é que cada um faça a sua parte, e daí a coisa torna o bem comum. Quem sabe o melhor caminho hoje seja a retomada da orientação Divina dos primeiros tempos, onde o Criador determinou a quem mais precisava da vida e do meio ambiente. Que o homem recobre a sua capacidade de ouvir as ordenanças e lavrar e guardar a Terra, afinal ela é um presente de Deus. “ Os céus são os céus do Senhor; mas a terra deu-a ele aos filhos dos homens.”(Salmos 115:16).
Para findar, Mogi Guaçu, terra que me acolheu em 1962 é dotada de um povo, administração, comércio e indústria que velam pelo meio ambiente, e sem interesse nenhum faço menção ao excelente desempenho da International Paper que muito investe no meio ambiente no intento de construir um mundo melhor para as futuras gerações.