terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA VIDA ENTREGUE NAS MÃOS DE DEUS






Por toda a Bíblia encontramos textos reveladores que se aplicados nos mostrarão o quanto é importante depender de Deus e Sua vontade.

Um exemplo clássico é o texto de Jeremias 18.1-4. Quando olhamos este texto vemos a clareza da revelação de um oleiro na pessoa de Deus cuidando de vasos que são, com certeza, cada um de nós.

Sempre é bom pensar em ser cuidado, moldado e preservado por este Oleiro Santo, mas a vida que nos impõem tantas situações adversas acaba estimulando alguns que perdem a linha da Palavra e experimentam o estrago que o pecado produz, pecado este sempre resultado pela escolha do afastamento de Deus. Mas o Senhor, este Oleiro persistente, sempre quer retomar o vaso estragado pela infiltração do pecado.

Creio que o desejo de Deus ao falar com Jeremias naquele tempo de uma revelação profética profunda é o mesmo desejo de hoje, por isso, precisamos abrir os nossos ouvidos para ouvir a voz de Deus. Não se coloque diante de Deus como o vaso perfeito, mas como aquele se estragou e se disponha a ser refeito pelas mãos do Grande Oleiro.

Duas coisas são fundamentais num primeiro momento para receber a nova modelagem das mãos do Oleiro: ânimo para chegar à casa do oleiro e prontidão para receber o que será falado por Deus. Jeremias 18:2

Este ânimo de estarmos na casa Deus, fala da sede de saciar da revelação verdadeira do Senhor, e em especial de um interesse marcante de descobrirmos qual a sua vontade para nós. Há muita gente hoje procurando ouvir apenas as palavras rebuscadas de bênçãos: “prosperarás, fartarás, comerás do melhor, receberás, mudarás o cativeiro”, mas Deus não pode dar nada a quem sofre a eminência do estrago produzido pelo pecado.

Então se o ânimo nos traz à Casa de Deus é para ouvirmos o que Ele tem para nós e não o que queremos, desejamos ou ansiamos que Ele nos fale. Hoje a noite, você que está aqui, se animou, veio, logo está preparado para ouvir o que Deus preparou para te falar hoje. Não há um texto sequer na Palavra de Deus que mostra a falta de prontidão de Deus em se deixar encontrar com os que o buscam.

Jeremias mesmo experimentando em sua época um período obscuro no Reino de Judá, mesmo tendo que conviver com reincidentes do pecado, com a escravidão, Jeremias afina os seus ouvidos e ouve a voz do Senhor liberada para aqueles dias, mas que se contemporanisa nos nossos, porque Deus quer nos falar e quer nos ouvir. Jeremias 29.12-13

Quando chegamos ao versículo 3 nos deparamos com uma vontade de Deus de ajudar aos que se colocam em suas mãos. ….Jeremias 18:3

Há uma esperança no coração de Deus de quando o vaso, isto é, o homem se aperceba da sua necessidade das mãos de Deus para restauração, e porque depende disto, se entregará sem reservas, deixando ser cuidado, porque Deus conhece e sabe todas as nossas necessidades. Mas para isto precisamos nos colocar por inteiro em Suas mãos.

Há uma lista de coisas preciosas que o homem precisa ter para uma vida plena diante de Deus: ajuda, segurança, proteção, livramento e companhia. Hoje, ser ajudado, sentir se seguro onde quer que estejamos, protegidos dos males, livres dos ataques invisíveis e companhia segura que só encontramos em Deus, e é por isto que o Salmista quando escreve o Salmo 121 narra com convicção de que Deus é o guarda fiel do seu povo. Leiamos o Salmo 121….

Aleluia…. O que é para quem criou o Universo nos proteger? Nada. Creia, se coloque nas mãos de Deus porque Ele te guarda para sempre.

Deus tem no seu coração uma vontade imensa que vivamos sempre debaixo de uma vida em linha com a Sua Palavra, o que impediria o estrago do vaso, mas, o homem que não se cuida e vigia, sempre acaba pegando um descaminho que resulta em estrago no vaso. Mas, mesmo assim, Deus é um Deus de uma nova oportunidade. Jeremias 18.4…

No processo da luta pela sobrevivência é nos imposto pela sociedade distanciada dos princípios divinos alguns males que acabam por estragar o vaso. Por exemplo: falta de humildade para pedir perdão, falta de consideração com o próximo e não liberar perdão. Interessante que se alguém parou nestes dois males, abriu a porta para outros: bebida, fumo, drogas, prostituição, despudor, ódio.

Quando Deus propôs o grande projeto de redenção do homem através da morte de Jesus Cristo, o intento era que o homem viveria liberto de todos os males que poderia gerar estrago neste homem. A cruz é ponte para a nova vida. A morte de Jesus visa a transformação de vidas. Daí a razão para hoje à noite lançarmos mão desta oportunidade e dizermos a Ele: Jesus eu quero ser restaurado.

Um homem restaurado não pode andar mais escravo da sua própria vontade. Se eu olhar para a minha carne, ela queria estar descansando, mas na vontade do Pai eu estou aqui pregando a Sua Palavra. Isto significa que agora renovado, restaurado, ando segundo a vontade de Deus.

Jeremias 18:4 diz no seu final ”tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer”

Porque segundo o parecer de Deus, porque segundo a vontade de Deus? A tendência humana é lançar mão daquilo que é prazeroso temporariamente, mas a idéia de Deus é que o homem tenha uma vida abundante.

Vida abundante não é dotada de um elemento só: alegria só por hoje. Vida abundante fala de ingredientes preciosos como ter paz em todos os aspectos, ter alegria em todo o tempo, ter saúde completa. Saúde completa?

Sim, uma saúde completa fala de uma vida segundo o projeto de Deus: saúde espiritual, emocional, física, familiar, profissional, social e financeira…

Deixa eu dar um recado aqui: NENHUM SUCESSO PROFISSIONAL COMPENSA O FRACASSO FAMILIAR OU MINISTERIAL.

E tudo isto poderemos ter se nos colocarmo-nos nas mãos de Deus e permitir que Ele nos refaça segundo bem lhe parecer, porque Romanos 12.2 diz que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Hoje é noite de deixarmos Deus começar a nos moldar segundo a vontade dEle e não a nossa….Leiamos Filipenses 2:13-15

Que resultado positivo se pode tirar disto? Tornar-nos-emos vasos de honra e não de vergonha. Chega de ter a opção de ser estragado pelo pecado, e depois vivemos dias de vergonha. Deus te chama hoje a esta igreja, para te remodelar, para te tirar da vida de vergonha por causa do pecado, Deus quer te colocar em um lugar de honra. Ele mesmo te criou para isto. Vejamos para que Deus nos criou, conforme escrito em Isaias 61:7-11

Sejamos hoje como um vaso nas mãos de Deus, e com certeza Ele nos usará.

UMA VIDA DE ADORAÇÃO.






“...os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem” – João 4:23

Se alguém tentasse esgotar o tema adoração, com certeza fracassaria. Até porque é a única coisa da vida cristã que continuaremos praticando na eternidade.A narrativa do Antigo Testamento traz uma busca intensa de Deus em encontrar verdadeiros adoradores. Ao ditar o Decálogo, Deus chama para si uma reivindicação exclusiva: “ “Não terás outros deuses diante de mim....Não farás para ti imagem de escultura...Não as adorarás, nem lhes dará culto, porque eu sou o Senhor, teu Deus...”

É clara a intenção de Deus. Muito além de uma ordenança, Ele expressa a sua vontade, que o homem praticasse aquilo que agrade o Seu coração.A Bíblia fala de muitos homens e mulheres que perceberam esta vontade do Senhor, então assim procederam, adorando-O verdadeiramente. Mas, houve um homem, Davi, que descobriu uma forma tão especial de atrair a presença de Deus, que acabou sendo chamado de um homem segundo o coração de Deus.Deus estava coberto de razões quando entregou os Mandamentos a Moisés.

Ninguém melhor do que Deus para ter conhecimento de que o Diabo sempre teve e sempre terá interesse na adoração dos homens.Não fica claro que o cumprimento da adoração verdadeira alegra o coração de Deus? Também não está claro que o Diabo se alegraria muito com a adoração, quando tentou Jesus no deserto?A ousadia do inimigo em mostrar a Jesus todos os reinos do mundo, fala de um ser prepotente, usando uma expressão muito forte: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Isto vai além do anseio de adoração. Satanás quer os homens rendidos aos seus pés.Desde a antiguidade a especialidade do diabo é a imitação. Ele aprecia imitar o que é Deus e especialmente o que é para Deus.

A recomendação da Palavra é que os crentes adorem com mãos levantadas, santas, sem ira e contenda. Agora, já parou para pensar num show mundano. Que coreografia mais expressiva, os presentes ali levantam as mãos, em um autentico delírio, e isto mostra claramente a felicidade de Satanás sabendo que aquela adoração é para ele.Também a Palavra nos convoca a nos prostrarmos, estarmos de rosto em terra, ajoelhados somente na presença do Senhor.

Mas, muitas tem sido as vezes que já assistimos jovens se prostrando, ajoelhados, enfiando agulhas em suas veias em uma evidente demonstração de adoração ao opositor do Senhor.A resposta de Jesus ao diabo que buscava adoração, deixou claro a quem pertence a verdadeira adoração: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás.

Adoração é algo pertinente à Deus, mas que no entanto o Diabo também deseja, porém, está nas nossas mãos satisfazer o coração de Deus e alegrar os céus, ou, trazer satisfação ao diabo e alegrar o inferno.A adoração é de um valor imensurável, trazendo resultados sobrenaturais. Daí a razão de satanás ter um desejo incontrolável de tomar de Deus esta adoração, atraindo Seu povo para algum tipo de idolatria.Uma ordem clara é dada por Deus: não farás imagens de escultura, a elas não adorarás, a elas não prestarás culto.

Quando alguém se prostra diante de uma imagem está afirmando com seu gesto que outro, além de Deus, é digno também de adoração. Deus tem levantado neste tempo uma nova geração. Uma geração de adoradores que declara a sua paixão por Jesus. Geração privilegiada, porque entende que só devemos nos render aos pés de Jesus, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, a fiel testemunha.Hoje, você tem a oportunidade de decidir a quem adorar. Faça a escolha certa.

O DIFICIL MOMENTO DA RENASCER

Sônia Hernandes e o declínio da instituição em entrevista concedida à Revista ISTO É


  

Na primeira entrevista desde 2008, Sônia Hernandes fala sobre o declínio da igreja que ajudou a fundar e as lições que tirou do período em que esteve presa nos Estados Unidos, entre outros assuntos.


A reportagem traz uma série de informações que sintetizam em detalhes os problemas vividos pela Renascer em Cristo e seus líderes, a prisão domiciliar nos EUA, a enfermidade que levou o Bispo TID, filho do casal e eminente sucessor, a um estado vegetativo, a saída de bispos e pastores do alto escalão da Igreja, a migração de fiéis para outras denominações, fechamento de templos, problemas com a justiça, o lançamento do seu novo livro "Vivendo de bem com a vida", o qual já vendeu praticamente 27.000 cópias, etc...


Leia a íntegra da entrevista concedida à Revista ISTO É, no site NOTÍCIAS CRISTÃS

Clique aqui:
O DECLÍNIO DA IGREJA DA BISPA SÔNIA

Fonte: POINT RHEMA 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

QUANDO É PRECISO ENFRENTAR TEMPESTADES.




Constantemente passamos por situações que podemos definir como verdadeiras tempestades que se insurgem em nossas vidas. É de repente, estava tudo calmo, mas aí chegou a má noticia. Uma enfermidade em alguém da família, um acidente, a dispensa do trabalho, o rompimento do noivado, a separação do casal amigo. É lógico que já estamos avisados, Jesus disse: no mundo tereis aflições, e então quando surge a tempestade do nada a primeira pergunta que vem é: e agora, o que fazer? Que providência tomar? Em que vamos nos agarrar agora? Tempestade geralmente é expressada por fortes ventos de força avassaladora.

Normalmente em decorrência do imprevisto que se nos abateu temos a tendência de fraquejarmos na fé confessional, e nos apegarmos a reclamos, expressões de desespero e perda do norte. Mas, é nesta hora que precisamos atentar ao fato que o Senhor fez nos promessa que estaria conosco todos os dias da nossa vida e Ele é senhor também sobre as tempestades.

Tempestades em principio, na maioria das vezes na nossa vida, não são necessariamente agitações da intempérie, antes, vários problemas e dificuldades que surgem no cotidiano, em forma de verdadeiras turbulências psicológicas.São oriundas de desacertos no relacionamento com o cônjuge, alterações na vida sentimental, perseguições na área profissional, enfermidades que surgiram inexplicavelmente. Quanto às dificuldades no lar em diversos segmentos nos levam a crer que uma grande nuvem escura encobriu o sol que iluminava a nossa casa, e a sensação mais estranha possível é de que parece que Jesus que tanto mos protegia tirou folga ou viajou, parece me que Ele está ausente.

Há um texto interessante em Marcos 4.35-“Tarde naquele dia, Jesus lhes disse: Passemos para o outro lado. E, deixando a multidão, eles o levaram consigo no barco, assim como estava. Outros barcos o seguiam.Levantou-se então um grande vendaval, e as ondas arremessam-se contra o barco, de modo que ele já estava inundando. Jesus, porém, esta na popa, dormindo sobre uma almofada. Os discípulos o despertaram e lhe perguntaram: Mestre, não te importas que pereçamos? E, levantando-se ele repreendeu o vento e disse ao mão:Cala-te! Aquieta-te! E o vento cessou, e fez-se grande calmaria. Então lhes perguntou: por que estais tão amedrontados? Ainda não tendes fé? Ele ficaram apavorados e diziam uns aos outros: Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Bíblia Século 21).

Ora, por que os discípulos ficaram tão espavoridos diante de uma tempestade? A maioria tinha experiência na pesca e já havia enfrentado tempestades como aquela, mas o medo e o pavor fê-los esquecer temporariamente que a solução estava na proa, e quando se apercebem do perigo que já invade o barco interpelam a Jesus com uma enfática pergunta: Mestre, não te importas que pereçamos? Ora, eles já haviam visto sinais e prodígios tremendos realizados por Jesus, e por que este medo agora? Jesus é clássico na exortação que dá nos discípulos: “Porque estais tão amedrontados? Ainda não tendes fé? Parecia mesmo que Jesus queria dizer:“vocês tem andado comigo todo este tempo, e não tem dentro de vocês a força impulsora da fé, capaz de cessar uma tempestade, de vencer os ventos com uma palavra de fé? Eu tenho ensinado a vocês que quem crê vê a gloria de Deus.

Tempestade acalmada, vento aquietado, tudo calmo? Não o versículo 41 diz que os discípulos ficaram apavorados. Um temor fora do comum tomou conta dos discípulos. Porque isto? Eles estavam mais com medo do poder que parou a tempestade do que da própria tempestade, por isto exclamavam: “mas quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. Na verdade ali caiu a mascara dos discípulos, andavam com Jesus, mão ainda não conheciam totalmente a Jesus, ou ainda não eram um com Ele, por isso temiam. Medo é falta de fé. Temor é a incapacidade de crer que o Cristo que faz o milagre está em cada um de nós, e nós podemos agir de igual forma.

Será que as palavras de Jesus “aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas” em João 14.12 foi só uma alegoria? Não, esta palavra de Jesus foi uma procuração que Ele entregou aos que crêem, para que Deus seja glorificado ao responder as orações para salvar, curar, agir sobre a natureza, mas Ele não pode despachar favoravelmente a estas orações se elas não forem legitimadas pela petição em fé e sem duvidar. O texto de Hebreus 11:6 conclama a isto: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois é necessário que quem se aproxima de Deus creia que ele existe e recompensa os que o buscam”, e Marcos 11:22-24 é a grande confirmação:“Tende fé em Deus.Em verdade vos digo que se alguém disser a esse monte: Ergue-te e lança ao mar, e não duvidar no coração, mar crer que se fará o que diz, assim lhe será feito. Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que já o recebestes, e o tereis” (Bíblia Século 21).

Ora se pedirmos crendo no coração, sem duvidar, a coisa vai acontecer, agora o que não podemos é querer discutir com Deus a forma que deve acontecer o milagre.Se eu tenho o dom de Cristo dentro de mim(Ef.4.7), se eu orei com fé, crendo no meu coração, diz que assim será feito, agora a forma que Deus vai fazer não cabe a mim interferir, Deus nos entrega o milagre pronto, não o milagre bruto, em uma peça e nos dá um formão, uma entalhadeira e nos credencia a esculpir a benção. Orado, crido, chamado a existência, agora é Deus no comando. Ele fará segundo o seu beneplácito.

Esta colocação me faz lembrar de uma história de um homem em fuga. Ele fugia desesperadamente selva adentro, de guerrilheiros fortemente armados. E entremeio a floresta, já cansado de tanto correr, parou para orar e clamou: “Deus põe um anjo nesta picada para que eles construam um obstáculo tão forte que aqueles homens não me encontrem”. Tão cansado assentou se e de repente começou a ver duas aranhas a tecerem teias de um lado para outro entre os cipós laterais. E tomado de canseira, reclamava, Deus eu pedi um anjo e me envias duas aranhas para fazer teia na trilha? E as aranhas trabalhavam ordeiramente produzindo a teia. Em pouco tempo na entrada daquela picada estava uma enorme teia com as aranhas, foi aí que surgiram os guerrilheiros. Três picadas diferentes se bifurcavam diante deles, foi quando o comandante gritou: vamos um grupo por cada lado, porque onde está esta teia e aranhas ele não passou”.

O livramento, o milagre, a tempestade controlada, saem praticamente formados de dentro de nós. A glória de Deus manifestada em nossa vida depende da crença que nós somos tudo o a Bíblia diz que somos, que temos tudo o que Bíblia diz que temos e que podemos tudo o que a Bíblia diz que podemos. Não há o que temer, há só o que crer. Quando crermos veremos a Glória e então saímos do nível da mediocridade e passamos a viver além das tempestades e acima dos ventos. 




domingo, 11 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO! LEMBRAR DO QUÊ HOJE?


 

Segundo domingo do mês de setembro, dia 11, ano 2011. Uma manhã gostosa abençoada por uma chuvinha que caiu até a pouco desde a madrugada. Um dia excelente para ver e rever arquivos, fotos, filmes de fatos que nos trazem esperança. É sempre bom estar em lembrança com o que promove bem estar à nossa alma. O profeta Jeremias no seu livro de Lamentações faz uma colocação especial, que ainda que ligado a um lamento é estímulo para nós tão preciosas palavras “Quero lembrar do que pode me dar esperança” Lm 3.21 (Bíblia Século 21).

O que esta data nos leva a lembrar? Os dez anos da tragédia americana das Torres Gêmeas? Pode ser que a maioria pense assim, mas com todo respeito às preciosas vidas que foram solapadas naquela dramática ocasião, porém, necessariamente não preciso ter esta lembrança. Eu posso lembrar do aniversário de uma grande amiga que reside em Londres, eu posso lembrar que hoje é véspera do aniversário da minha sogra, posso lembra de “n” coisas, pois já vivi 60 primaveras e muitas são as lembranças numa data como esta.

Mas hoje é dia de lembrar de uma festa que eu e pastora Sara fomos no ano passado, no Hotel Sol do Mogi, em um casamento maravilhoso de um casal muito lindo. Amigos, irmãos, companheiros e acima de tudo os mais felizes por este dia: Carlos e Luciana Mikami. Estes dois formam um casal extremamente carismático. Mikami nosso conhecido de longa data e Luciana há menos tempo, porém, conquistou nosso coração com sua meiguice, com sua voz delicada e sempre com aquele sorriso que desmonta a gente.

Um ano de casados e Luciana está esperando um bebê, veja que festa dupla. Este casamento foi marcante na minha vida. Fomos convidados, e lá chegamos e olha quem iria celebrar aquele ato tão solene à beira da piscina do Sol do Mogi: o pastor Junior Lima  da Igreja Presbiteriana Central. Uma cerimônia encantadora, um rito não engessado, mas cheio de vida, descontraído e tão envolvente que só pastor Junior sabe fazer umas coisas dessas. Participamos atentos à Celebração. Lá estavam amigos, familiares que foram levar aos noivos os votos de uma feliz união e uma eterna convivência, afinal amor eterno só em Jesus.

As palavras de Pastor Junior arrebataram os corações dos ouvintes, não porque ele tenha uma retórica especifica para uma cerimônia que unam consortes devidamente habilitados pela Lei, não, mas porque Pastor Junior tudo falou em cima de princípios para um casamento feliz e abençoado, e estes princípios extraídos da Palavra de Deus. A receita era perfeita, as recomendações as melhores possíveis, não porque Pastor Junior rebuscasse palavras para impressionar os noivos e presentes, mas porque o verberar do oficiante era fundamentado em cima do Manual de Bom Relacionamento Conjugal, de autoria justamente do Criador do casamento, o Eterno, que via naquela união de um homem e uma mulher, o realizar de seus sonhos de contemplar muitos filhos que fazem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Foi marcante a troca das alianças, os votos, as músicas, mas houve um momento especial. A hora da declaração da benção nupcial, momento em que o ministro credenciado por Deus consolida o ato declarando que doravante são marido e mulher e o que Deus uniu não poderá separar o homem.

Tive a felicidade de ser honrado pelo colega de ministério. Pastor Junior Lima me convidou para que juntos orássemos pelo lindo casal que se unia naquele momento. Foi deveras emocionante, primeiro, porque tínhamos a convicção no nosso coração acerca da benção sobre o casal que seria estabelecida naquela hora solene da oração, e depois porque estávamos vendo o sonho de um casal se realizar sob a égide da vontade de Deus.

Dia 11 de setembro não há nada para Carlos e Luciana Mikami pensar além de comemorar este 1º.Ano de vitória, este primeiro aniversário de casamento. Parabéns Carlos. Parabéns Luciana. Parabéns Nenê. O papai e mamãe estão radiantes pela sua breve chegada, mas hoje, 11 de setembro, eles estão extasiados pela grande benção em completar o 1º. Ano desse sagrado laço matrimonial.

Carlos e Luciana amamos vocês.

Vanelli e Sara, antes dos títulos, amigos.



sábado, 10 de setembro de 2011

PLANTAS VIÇOSAS, COLUNAS ESCULPIDAS





Ontem à noite tive uma agradável surpresa no Facebook, que é uma rede social a exemplo das outras e que não sou muito fã, mas reconheço que a exacerbação do Face é oriundo dos seus filiados, porque ele não tem vida própria, mas, a força da modernidade nos faz andarmos por estes caminhos. Como dizia, foi muito agradável receber um convite de uma “ovelhinha” que fazia parte do rebanho que pastoreio e que foi residir em outra cidade com sua família. Chamou me muito a atenção o amadurecimento e beleza da ovelha nas suas fotos, mas em particular a beleza maior revelou-se na atitude de convidar seu ex-pastor para ser seu amigo.

Tenho a norma de não convidar ovelhas que deixaram o redil, as que se foram por revelações pessoais ou divinas(?), justamente para não gerar constrangimento, porque ninguém é obrigado a aceitar o convite de uma rede social para ser amigo do seu antigo pastor, mas é uma ministração no coração do pastor, quando uma ovelha dessa, convida-o para ser amigo e se revela tão cordial como foi o caso desta jovem. Penso que isto tem a ver também com formação familiar, jovens bem educados sempre irão respeitar seus líderes ou ex-líderes. Agora quando a ovelha já se uma “o-vélha”,  e tem seus próprios conceitos, é difícil mudar a cabecinha.

A atitude daquela jovem me deu liberdade de contemplar as suas fotos, as de sua família e como tenho andado muito “davídico”, o Senhor ministrou ao meu coração uma palavra linda extraída de um Salmo onde Davi levanta um clamor de ação de graças pela proteção de Deus, e o texto que falou profundamente comigo, com certeza pelo fato de vivenciar isto assim como está escrito: “Que na mocidade os nossos filhos sejam como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas de um palácio”. Salmo 144, vs 12, (Bíblia Século 21).

Na verdade Davi faz deste salmo uma verdadeira oração pela família, seu coração arde em desejo de que Deus fosse sempre o Senhor da sua família.Lá mesmo no campo de batalha ele mantinha lembranças da sua família e a apresentava diante de Deus. Davi não era um cidadão comum, era um valente homem de guerra e um virtuoso rei de Israel(Sl 144.1), mas funções e posturas de autoridade não eximiam-no de cumprir sua função de sacerdote da família. Nunca devemos deixar que as atribuições importantes que nos foram impostas no trabalho ou na igreja, levem-nos a esquecer de ter como motivo de intercessão número um a nossa família, porque nenhum sucesso profissional ou ministerial compensa o fracasso familiar.

O clamor de Davi pela família quando passa pelo versículo 12 é algo marcante porque ele profetiza sobre a maior riqueza da família: os filhos. E ele rebusca e modela palavras liberando-as de forma que sejam estas cumpridas literalmente. E no primeiro momento ele se concentra em dizer: “Deus, que os nossos filhos, na sua juventude, sejam como plantas em crescimento” (tradução interconfessional do hebraico, em português corrente – Sociedade Bíblica de Portugal -1993).

O rogo de Davi é estupendo, o seu clamor valoriza a visão que tinha sobre seus filhos e nós também devemos assim proceder. O pedido daquele pai é que seus filhos sejam como plantas em crescimento, em desenvolvimento, cheias de vida, com saúde e que sejam bem sucedidas. Davi extrai da natureza que lhe cerca o motivo da sua deprecação a Deus. Ele está entremeio a plantas num deserto e ele sabia que para que estas tivessem estes aspectos precisariam estar junto de águas correntes. Parece um tanto paradoxal falar de águas, mananciais num deserto, mas é justamente aí que entra a validade da oração para os nossos dias.

Nossos filhos têm que conviver com a sequidão secular, onde tudo é “de bate pronto”, ações impetuosas, ensinos distorcidos, costumes desprovidos de urbanidade cristã. E a nossa atitude é cobri-los da fonte de água viva, os ensinos do Senhor Jesus. O ensino do caminho da verdade leva nossos filhos a ter uma “formação maior do que a informação”. É como Jesus dizendo aos discípulos em João 15:3 “Vós já estais limpo pela palavra que vos tenho falado”. Limpeza feita com a água da Palavra.Gosto deste texto porque ele tem uma expressão muito forte no grego da palavra limpo: “katharos”, isto é, puro, limpo de qualquer coisa que manche ou corrompa. Então, Deus está sempre pronto a ouvir a nossa oração pela nossa família, mas o ensino, o compartilhar da Palavra é a nossa parte a ser cumprida. A Palavra é água pura que manterá o viço dos nossos filhos.

E quando Davi ora a Deus acerca das filhas ele trabalha o pedido com o coração de quem conhece a delicadeza que tem ser tratada uma mulher, daí interceder no sentido que as “filhas sejam como pedras angulares de um palácio”, gosto, porém, do texto que fala “colunas esculpidas”(versão citada acima SBP). Um pai quando coloca o coração na oração por sua família ele sai realidade nua e crua em que vivemos da violência, da promiscuidade, da má informação distorcida e imposta pelo deus deste século. Ele tem que usar o modelo de Davi, ser um visionário e chamar as marcas da distinção, da constância, caráter e respeito. Davi falava de pedras especiais que eram indicadas por especialistas para serem colocadas em um palácio, e estas pedras era minuciosamente trabalhadas com esmero e capricho, porque o lugar onde seriam estabelecidas era nobre.

Lembro-me quando entreguei Nohemy nas mãos de Deus, na sua dedicação na igreja, meu coração era, Senhor ela está nas tuas mãos, trabalhe a vida dela, faça-a como uma coluna do seu palácio, da sua igreja. Alguém por acaso pode me contrariar a nossa ação de fé, minha e de Sara dando aquela pequena nas mãos de um ministro(Pr.Custódio Máximo), era uma atitude visionária do que ela seria. Não conheço pessoalmente(sei que tem muitas) ainda uma pastora em "vida integral no ministério" com tanta fibra e resolvida como Pastora Nohemy Vanelli Silva, em minha opinião.




As filhas entregues nas mãos de Deus serão trabalhadas pelo grande escultor que imprimirá nelas as marcas que levarão a viver como colunas de retidão na Casa do Senhor e serão dotadas de honra e a felicidade será por companheira, de quem Deus esculpiu com suas santas mãos.

Quem não gostaria de ter filhos e filhas assim? Todo mundo. Então o caminho é seguir os procedimentos de Davi. Temer ao Senhor, ser o sacerdote, profeta e rei da casa que leva a sua linhagem e declarar com ousadia a oração de Davi, e fazer o uso da Palavra para a manutenção da família, primeiro pelo exemplo, segundo amando sua família, protegendo e sendo o seu principal intercessor.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

TRANSFORMANDO O DESERTO COM OS LÁBIOS






Nem todo dia a gente acorda bem não é mesmo? Apesar de um sono tranqüilo e reparador, acordei nesta quinta feira, 5h00 com uma espécie de vazio, alma conflitante, parecia-me mesmo que os ossos estavam desconjuntados pelo peso do corpo. Levantei-me foi para o meu canto de oração e lá também fiz o devocional de hoje.

Ative-me por força do Espírito no Salmo 63. Um salmo tremendo que narra as dificuldades de Davi no Deserto de Judá. Concentrei meus esforços de reflexão nos versos de 1 a 8 e ali uma retomada de confiança começou a fumegar no meu interior.Confiança, sim confiança. Esta palavra é estupenda porque ela não fala de algo trivial, mas sim de algo especial. Confiança em Deus.

Quando confiamos em Deus nosso olhar não está fixo nas lutas, dificuldades, limitações ou tribulações da vida, antes temos a convicção que embora sejam penosas as dificuldades, Deus se revela ao que o serve como maior do que qualquer limitação. Confiar em Deus é não permitir que o medo assuma o controle do nosso coração, porque se assim procedermos desfaleceremos com preocupações que não cabe ao hoje para solucioná-las.

O caso de Davi é bem isto, estava escondido no Deserto de Judá, um lugar árido e inóspito que fica entremeio uma região montanhosa e o Mar Morto. O deserto de Judá dotado de muitas cavernas e desfiladeiros era um perfeito local para Davi se esconder de Saul. Mas, alguém que teme ao Senhor escondendo de um homem? Sim, porque não? Saul queria a todo custo matar a Davi, pois este era o Rei segundo o coração de Deus, Saul era apenas o resultado do desejo do povo. E nem pelo fato de refugiar-se significa que Davi não tinha coragem, ele tinha não só coragem como também hombridade, respeito à autoridade constituída e obediência aos princípios divinos, tanto que esteve com a espada na mão quando Saul precisou usar a caverna onde Davi estava para fazer sua necessidade pessoal, e Davi corta um pedaço do vestido de Saul.

Davi tinha nos lábios um cântico mesmo no deserto de Judá. O versículo 3 do Salmo 63 diz que Davi assim cantava “ Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão”. Ele poderia se ater ao que passou quando Saul mandou cercar a sua casa para matá-lo e, no entanto ele compõe o Salmo 59, e uma das mais lindas estrofes é o versículo 16 onde assim está escrito: “Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua benignidade, porquanto tens sido para mim uma fortaleza, e refúgio no dia da minha angústia”. Que lindo, coragem, confiança e convicção do que era Deus para ele. (Leia o Salmo 59 todo: http://www.bibliaon.com/salmos_59/).

Davi poderia trazer à memória quando os moradores de Zife foram contar a Saul que Davi estaria escondido entre eles, e então agir com vingança e ódio, mas seu coração verbaliza o seu conteúdo quando expressa com os seus lábios no versículo 2 do Salmo 54: “Ó Deus, ouve a minha oração, dá ouvidos às palavras da minha boca.” É muito interessante observar estas atitudes, o derramar do coração de  Davi sempre expressando o fruto dos seus lábios.

Por mais inóspito que fosse o deserto de Judá, Davi ia construindo um oásis com o seu coração contrito que aflorava palavras de louvor e adoração a Deus. É por demais comovente ver a intimidade deste guerreiro com Deus, ele tinha confiança no relacionamento com o Senhor, o versículo 8 diz “ A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta”. Que maravilha de confissão. Estas palavras de Davi legitimam este salmo como um salmo de confiança.

Que homem busca a Deus e ora desde o romper do dia como diz o versículo 1? Só quem tem convicção integral, total no Deus que confia. Que poesia, que cântico confiante: “Ó Deus, tu é o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água”. Que deserto enfrenta Davi, mas a sua boca repito, traz à existência um oásis espiritual, onde ele consegue vislumbrar lembranças da glória de Deus que experimentou no santuário.

É nítida a linguagem criativa de um ambiente melhor, utilizada por Davi. Começo a entender que podemos transformar, prolongar ou alongar o deserto que experimentamos pelo poder da nossa boca. Quando estamos no deserto ele se conforma com as palavras e o tamanho da nossa boca. Quando colocamos nos nossos lábios palavras como as de Davi, logo experimentaremos um novo tempo, tempo de refrigério, ou de restauração.

Só agora depois de meditar, pensar e revisar estes oito versículos do salmo 63, eu posso confessar como Asafe no salmo 77:10 depois de voltar sua atenção para os grandes feitos de Deus “isto é enfermidade minha; e logo me lembrei dos anos da destra do Altíssimo.”Que maravilha quando caímos nesta realidade e voltamos a Palavra, aos feitos de Deus, e então vamos liberando as palavras recheadas de promessas baseados nas obras do Senhor e começamos a mudar o deserto. Davi é um modelo a ser seguido nas horas de conflito, angústia e dores interiores.

Se prendermo-nos à nossa alma, cairemos na autocomiseração, ficaremos com dó de nós mesmos, mas se voltarmos à Palavra e fizermos dela norte na conduta de pensar e agir, o deserto florescerá. Seremos saciados pelo Senhor, porque a Palavra é uma fonte inesgotável.

O deserto é onde as maiores provações acontecem na vida de um cristão, porém, muitos saem renovados e cheios do poder de Deus e outros não chegam ao fim, desistem antes de chegar se quer na metade  pois os que servem a Deus superficialmente não sobrevivem!

Transformemos o nosso deserto, pelo fruto dos nossos lábios, melhor dizendo, o deserto é do tamanho da nossa boca.

sábado, 3 de setembro de 2011

BRASIL 2020: MAIORIA EVANGÉLICA?


O mês de agosto foi marcado por explosões de dados, mapas de crescimento, estudos de especialistas que atestam que em 2020 o Brasil terá mais de 50% da sua população evangélica. Confesso-me preocupado. O que significará para nós um país com a maioria da população de crença evangélica? Até onde isto é efetivamente produtivo? Será que atingiremos este número com gente transformada de verdade, ou apenas crentes nominais? Será que neste percentual está inserido também quem apenas serve a Deus com palavras e liturgia, distanciados de uma adoração em espírito e verdade? Alguém disse: o avivamento chegou. Tenho visto de 2001 para cá umas definições de avivamentos fora do comum. Esta semana ainda ouvi uma que me levou à uma profunda reflexão: Alguém disse que jovens estão trocando os embalos de sábado à noite por vigílias em uma igreja distante da cidade, e eles vão todos de bicicletas, e continuou a pessoa, “é a chegada do avivamento”.

Ninguém é obrigado a concordar comigo,  mas penso que estamos jogando tempo fora querendo a chegada do "aviva" ou "reavivamento". Deus não tem mais nada para dar a sua igreja, Ele já deu tudo à sua igreja, deu a sua Palavra. Que mais queremos? Cultos com o fogo de Deus? Ótimo, também quero e experimento isto na minha igreja. Mas o que é preciso para isto? Um coração de adorador convicto a ponto de atrair o fogo de Deus. Nenhuma manifestação pode ocorrer em uma igreja sem uma adoração convicta e de coração aberto, renunciando ao eu e fazendo maior Deus, centrando Cristo e se entregando sem reservas a cada culto.

As vezes chega-se da rua, adentra-se à igreja e a sensação que se dá é que Deus veio trocar idéia com o que vai participar do culto. Parece que a vida da pessoa, é uma vida de altar 24 hs, não esteve envolvido naquele dia com nada que é secular. Um culto com o fogo de Deus precisa primeiramente começar com restauração de altar. O altar lá de fora não é compatível com o altar do culto. Elias certa vez teve que restaurar  primeiramente o altar. I Reis 18:30 diz assim” Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado” (Bib.Séc.21).

Não adianta clamor por fogo, por avivamento, se o altar está derrubado. Quem havia derrubado o altar do Senhor? Jezabel e o profetas de Baal ou o rei Acabe? O que tem derrubado o altar da adoração dos nossos jovens? Interesses secundários? Porque ir ao culto? Interesse em um alma gêmea? O que tem derrubado o altar da adoração do povo de Deus hoje? O lazer dominical, a negligência no devocional da semana? O Facebook, Orkut? A Internet? Pecados ocultos?   Negligência nos deveres? Restauração de altar não se processa buscando bodes expiatórios, restauração de altar se processa como Elias fez, sem buscar quem derrubou o altar, mas antes, cuidando de restaurá-lo.

Lembra de quando começamos na vida cristã? Quando descobrimos Jesus como Senhor e Salvador? Que maravilha! A Bíblia era o livro de cabeceira, e até reuniões de oração com a família aconteciam. E agora? Quando é que nos reunimos? Onde está o culto doméstico? Será que esquecemos a família precisa ser ministrada pelo sacerdote, profeta e rei que é o pai? Conheço pais que estão tão comprometidos com os negócios do “reino” que não conseguem ter um tempo com a família para uma conversa amigável ou para um culto sob sua liderança. Quero que você jovem, permita seu pai reunir com você e discutir os assuntos da sua juventude à luz da Palavra. Veja bem, não à luz do que ele pensa, porque senão ele será chamado de quadrado, mas à luz da Palavra. Será que tem algum jovem que quer isto?

O altar da adoração doméstica está quebrado, dando lugar aos péssimos programas de tv, inclusive neste novo universo do individualismo, onde cada quarto tem uma tv, tornou-se muito mais difícil a reunião em torno de um momento devocional, de um tempo de oração e adoração. Se não conseguirmos enxergar a nossa casa como a nossa segunda igreja, o fracasso espiritual ronda nossa família. Não procure culpados para a quebra do altar do lar, antes, empenhe-se em restaurá-lo. O fim dos desentendimentos e diferenças familiares só será possível quando o altar do lar estiver restaurado.

Há uma confissão positiva, mas muito negativa hoje que infiltrou na igreja brasileira. "O Brasil é do Senhor Jesus – confesse isto". Isto não leva a nada. O altar da adoração no Brasil está quebrado. Confessamos com os lábios que o Brasil é do Senhor Jesus, mas temos que cursar treinamentos de guerra espiritual para derrotar o inimigo. Batalha espiritual para fechar motéis, centros de umbanda, prostíbulos, bocas de fumo. Não temos a mesma linguagem. Hoje o diabo está dando mais ibope nas igrejas do que Deus. Pastores entrevistam  pessoas pseudo-endemoninhadas e dão ordem tipo mãos para trás, quem mandou você aqui, pede para sair se não eu te queimo. O diabo faz a festa. Pergunta-se coisas ao “diabo” que está em uma pessoa e depois dizem: “está vendo igreja o que ele está falando”. I Timóteo 4:1-2 é claro:”O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, sob a influência da hipocrisia de homens mentirosos, que têm a consciência insesível”. ( Bib.Séc.21)


Amo a cura divina, amo o culto pentecostal, amo a manifestação do Espírito Santo, mas estamos tirando a adoração do foco perdendo tempo com manifestações mentirosas e fraudulentas dentro das igrejas visando mostrar poderio de quem está na frente. É hora de restaurarmos o altar de adoração do Brasil, com Deus centralizado, com Deus exaltado, com Deus como Senhor desta terra.


E para isto Elias nos mostra que no Altar da Adoração entra o sacrifício. O que seria este sacrifício? Não estou falando de fazer uma fogueira e colocar um cordeiro ou outro animal sobre um fogo. Estou falando de tirarmos os olhos do futebol, dos esportes dominicais, onde comprometemos a chegada na igreja por causa do horário do jogo. Gente que chega às portas da igreja, mas que fica lá fora na hora do louvor, para escutar no rádio o resultado e para isto perde a celebração do louvor.


Culto com fogo de Deus é culto que entregamos o sacrifício no altar. Que sacrifício pastor? O sacrifício de renunciar estes tempos que trazem conflito de agenda de culto e partida futebolística. O louvor, a adoração na igreja é importante. Alguém me disse estes dias que estava aborrecido porque o pastor da sua igreja só chega na hora da mensagem. É difícil de acreditar em algo assim, mas existe. Só chega na igreja para a pregação. Altar quebrado, porque culto nunca acaba ou começa, o culto sempre continua na nossa vida.


E altar se restaura com retomadas de princípios. Perdemos os princípios de conduta familiar. Hoje a menina de 12 a 15 anos decide o que faz, onde vai, põe piercing, namora sem autorização da família e sem a busca de Deus para o relacionamento. Não dá certo, troca, pega outro, como se fosse coisa natural proceder assim. O menino novo ainda não preparado para as suas experiências sexuais se aventura em provocação e defraudação nas jovens meninas que ainda não estão preparadas para este tipo de manifestação sensual precoce.

Isto tem nome. Falta de compromisso dos pais com a palavra de Deus. Deixa que o mundo ensina, quando a Bíblia declara opostamente: “ensina a criança no caminho que deve andar”. Deus não pode dar mais aos que não praticam o que já receberam pela Palavra. Como que um pai, uma mãe que não utiliza a Palavra como regra áurea em casa que clamar a Deus por cultos com fogo na igreja? Deus até concede pela sua misericórdia, mas o que credencia a nos aproximar de Deus e buscar o poder abrasador do fogo divino é a nossa vida em linha com a Palavra.


Veja que interessante o porque Deus mandou o fogo quando Elias clamou ao Senhor. Elias orou conforme os princípios de Deus contido na Sua Palavra, Elias agiu conforme a Palavra. Tudo estava dentro da Palavra. Nada do que Elias fez foi invenção pessoal. “Quando chegou a hora do sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou e clamou:" Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e Israel, seja manifestado hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que tenho feito todas essas coisas conforme a TUA PALAVRA." I Reis 18:36(Bibl.Séc.21) . Percebem porque Deus era com Elias, ele tinha vida fundamentada na Palavra, atitudes baseadas na Palavra. 


Porque queremos um Brasil evangélico? Para mostrar números? Eu não quero um Brasil evangélico atrelado à uma liturgia engessada, a um número expressivo de crentes. Eu quero um Brasil com gente comprometida com a Palavra. Gente que ande pela Palavra. Gente que aja pela Palavra.Gente que decida  conforme a Palavra. Gente cheia da Palavra, plena da Palavra. 

Quando me converti fazia pouco mais de um ano que havia falecido na Índia, o Dr. Eli Stanley Jones, missionário por mais de 50 anos naquele país, aprendi a amar seus livros, os que mais lembro são "Cristo e o sofrimento humano"; "O Caminho", mas ele disse uma frase uma vez  que me impressionou: ““A Igreja está cheia de pessoas vazias”. 

Sabe que autoridade ele tinha para falar isto? Pregou mais de 60.000 sermões, foi considerado o Billy Graham da Índia,  e quando eleito o Bispo de Igreja Metodista em Kansas, em 1928, permaneceu no cargo por 24 horas e declarou ao renunciar tão destacado cargo:” "Minha alegria voltou quando renunciei, pois fui chamado por Deus para ser evangelista e missionário" (A Resposta Divina (seu ultimo livro) Imprensa Metodista.)


A igreja atual para ter o fogo de Deus hoje precisa de gente comprometida com a Palavra, comprometida com Deus, comprometida com a Sua Igreja. De que adiantará maioria evangélica, se a maioria dos evangélicos hoje são interessados crônicos, gostam do discurso, mas tem dificuldade para a prática. Não quero um Brasil evangélico, quero evangélicos que façam do Brasil uma terra que sirva ao Senhor de verdade. 

Não quero um Brasil que tenha a maioria da religião evangélica, quero um Brasil regido por um Deus que encontrou aqui os homens dos seus sonhos. Para fechar quero usar a citação do Dr.Stanley Jones sobre religião: “Religião é a busca do homem a Deus, por isso há muitas religiões. Mas o Evangelho é Deus buscando o homem, por isso só há um Evangelho.”

Deus, concede-nos um Altar Restaurado onde o Fogo não apagará quando o nosso  povo andar e agir integralmente pela Sua Palavra. Não queremos um País evangélico nominal, mas um País onde Seu povo O tenha em primeiro lugar, aí sim, ainda que se formos minoria, aos Teus pés seremos maioria comprometida contigo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A TERRA?




Isaías 24:20 “ A terra cambaleia como bêbado e balança como rede de dormir: o seu pecado torna-se um peso sobre ela; ela cai e nunca mais se levantará. (Bib.Séc. 21)


Dia 1º.de setembro de 2011,  daqui a 20 dias entraremos na primavera, justamente no dia 23 de setembro  às 06h04, numa sexta feira. Se considerássemos  o histórico dos tempos passados poderíamos imaginar um outro clima. Lembro-me que era solteiro ainda, cerca de 30 anos atrás e dia 1º.de setembro era uma data esperada pelos garotos e jovens da época porque as piscinas dos clubes reabriam neste dia, geralmente com um calor já acentuado, o que não ocorreu hoje, já que tivemos em Mogi Guaçu  a  mínima de 8º. e máxima de 25º. Sábado dia 3, a previsão indica mínima de 4º.e máxima de  28º., para uma primavera que está distante apenas 22 dias o clima é frustrante, considerando que não tivemos frio de verdade este ano.

Mas a coisa não para por aí, além das egoístas guerras pelo poder, estamos vivenciando um tempo de epidemias inexplicáveis, terremotos, tempestades, secas e inundações, catástrofes de todos tipos em proporções nunca vistas. A terra parece que no conjunto de relação mecânica se assim pudesse existir, perdeu o sincronismo entre o eixo e a engrenagem. Não é para ninguém ficar alarmado com isto já que Isaías foi claro no texto mencionado na abertura da postagem: "A terra cambaleia como bêbado”. Wim Malgo um dos maiores escritores escatológicos frisa com autoridade comentário acerca deste versículo: “Encontramo-nos à beira de um grande colapso histórico, de um dilúvio que engolirá toda a civilização e transformará a era. A sociedade moderna está hipnotizada. Ela vive em auto-engano e ilusão e perdeu o sentido de perigo. Presa no materialismo, ela adora os produtos do bom estar e diversão. Por isso ela não tem mais condições de perceber o que se aproxima dela cada vez mais rapidamente”.

Tudo está diferente dos tempos da minha juventude. O planeta está em uma convulsão temerária. Nos últimos 6 anos, 650 mil pessoas morreram vitimas de terremotos. Há um mover da natureza como se fosse uma expressão emitida pela terra que quer regorgitar pelo fedor do pecado. Veja o que diz Romanos 8:22 “porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”.

As previsões acerca do orbe terrestre não trazem em seu bojo nenhuma postura de ânimo, chegando ao ponto de que especialistas já concluem que acontecerá a erradicação da espécie humana. Em 2020 acredita-se que não haverá mais água potável na terra. O século 21 desenha um futuro incerto aos nossos descendentes, netos e tataranetos. Vivemos num momento tão difícil que no ano de 2008  foi inaugurado o “ Cofre do fim do mundo”, onde está sendo guardado sementes de todas as espécies conhecidas com valor alimentício. Cientistas da NASA já especulam acontecimentos a partir de dezembro de 2012, onde acredita-se ser inicio de uma temporada de tormentas solares jamais vistas na história.

O clima é algo que notoriamente se destaca, temperaturas nunca antes experimentadas, segundo a edição do jornal Extra do Rio de Janeiro de fevereiro de 2010, o Rio de Janeiro já atingiu um temperatura classificada como a segunda mais alta de todo o planeta, e ainda com um agravante, até maior do que o deserto do Saara.

Para onde estamos indo? O que está acontecendo? O que fazer nesta hora? Hora de dificuldade e de que somos sabedores que estamos na eminência de experimentarmos grandes tribulações, porém estas, não são suficientemente fortes capaz de abalar os que confiam no Senhor. Não estamos inscritos em nenhum programa de ter uma casa, fruto do nosso sonho de consumo, mas nos encontramos com a nossa vida escondida com Cristo em Deus, conforme nos promete Colossenses 3:3.

Um dos maiores consolos do crente foi a grande razão da partida de Jesus desta terra e que está narrado em João 14:1-3: “ Não se pertube o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito; pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim, para onde eu estiver estejais vós também.”(Bibl.Séc.21). Que maravailha, uma morada que não é como a daqui da terra que é efêmera e passageira, mas uma morada eterna, onde nenhuma enfermidade nos alcançará, onde o Senhor mesmo enxugará as lágrimas dos nossos olhos. Não há o que temer por pior que seja o caos experimentado aqui na terra. Estamos respaldados em promessas divinas e uma das mais lindas encontra-se em Filipenses 3:20-21” Mas a nossa pátria está no céu, de onde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser semelhante ao corpo da sua glória, pelo seu  poder eficaz de sujeitar todas as coisas.” (Bib.Séc.21.)

Neste começo de setembro, neste tempo que deveria ser diferente, é tempo de decisão, sim decisão não de ver uma primavera aqui e temporária. Há um quadro maravilhoso pintado numa cidade de ouro e cristal: a Nova Jerusalém, e tudo o que se precisa fazer para ir para lá é andar pelo unico caminho, Jesus Cristo, aquele que nos leva ao Pai. Ele declarou em João 14:6 " Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém chega ao Pai, a não ser por mim." (Bib.Séc.21). Quando se encontra Jesus não há como o cinza prevalecer, a dor se estabelecer, e as lágrimas não cessarem. É um novo tempo. Tempo de cores maravilhosas, tempo de flores multicoloridas, um tempo de glória. A primavera com Cristo não sofre com a intempérie, não cessa nunca, e é para toda a eternidade. Abra seu coração hoje para Jesus, pois Ele é torre forte e segurança eterna. Afinal, todos os sinais que estão acontecendo não indicam que estamos na eminência do inicio do FIM DOS TEMPOS?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

UM DEUS QUE LIVRA POR CAUSA DA ALIANÇA




João Madureira Vanelli


“Quanto a ti, Sião, por causa do sangue da tua aliança, tirei os teus cativos da cova em que não havia água.” Zc 9:11


Esta madrugada que passou foi um tempo de choro, dor, angústias e questionamentos. Três horas da manhã eu estava lavando o chão do meu cantinho de oração. Agradecia a Deus pelo livramento que deu ao meu filho João. Por volta das 12h30 de ontem, (29.08) ele indo almoçar trafegava pela Avenida D.Pedro I, quando ao cruzar a Rua Padre Anchieta, um micro-onibus que não parou, pois estava sem freio segundo o motorista declarou no Portal  Mogi Guaçu, colheu em cheio o meu filho João arrastando-o por cerca de 15 metros.

Minha esposa o acompanhou no hospital, fraturou a tíbia do pé direito, está com costas e braços escoriados por o ônibus o arrastou ralando-o todinho naquele asfalto quente da rua Padre Anchieta. Hoje estando com ele, me contava sua luta preso entre o guidão da moto e a placa do ônibus, e naquele momento passava pela cabeça dele que se aquele ônibus não parasse e ele não conseguisse se segurar mais, ele iria para debaixo do ônibus e certamente não iria ver o filhinho que a sua esposa está esperando e que hoje foi fazer o primeiro ultrassom.

Olhando hoje seus ferimentos, o que denominado de “levemente ferido” parece mesmo confirmar o ditado popular que “pimenta nos olhos dos outros é colírio”. Está todinho cheio alem das escoriações, de hematomas à vista do bate e rebate de pernas, cochas e braços na sua luta contra as ânsias da morte. Na madrugada de choro o Senhor me consolou com esta Palavra tão liberadora de Zacarias 9:11 – “Quanto a ti, Sião por causa do sangue da tua aliança, tirei os cativos da cova que não havia água”. Aqui o Senhor me falava, me confortava dizendo por causa da “aliança de sangue” que há entre nós Ele livrou o João.

Não, não, por favor, não! Não me venham teólogos usarem da hermenêutica para dizerem que o texto fala de  um povo que experimentará ainda um livramento no período do retorno do Messias, pode até ser, mas considerando que a hermenêutica,  hermeneuticamente falando, mente, eu fico com a aliança de sangue que há entre os que servem a Deus e o Deus do livramento.

Livramento é algo especial, esplendoroso, dádiva, presente de Deus e experimentam os que se mantêm aliançados com Deus. Lembro-me de Davi, por mais corajoso que fosse, que venceu leões, ursos e protegeu seu rebanho com força descomunal, ele se estribava na sua aliança com Deus. Um dia ele foi circuncidado e ele tinha uma aliança com Deus e mais do que a confiança numa pedra, Davi sabia que Deus não pode quebrar uma aliança. Aliança com Deus não é nenhuma espécie de “patuá protetivo” que se carrega para se livrar dos males. Aliança com  Deus é cumprir também a parte do aliançado.

O rei Davi, permitiu desde a sua infância ser moldado por Deus, até alcançar um nível que Deus poderia usá-lo como uma fonte de bênçãos para Israel. O tratamento de Deus com Davi foi tão inter relacional, isto é, ambos se correspondiam tanto, que Deus toma uma posição de estabelecer uma aliança perpétua com Davi e sua descendência.

Deus é assim, não é Deus de longe e Deus de planos a curto prazo. Ele é de relacionamento, de coisas eternas, então a aliança cumprida entre as partes traz o direito da proteção e do livramento. Então, ontem João foi livrado, ferido sim, paralisado agora por um tempo, com prejuízos no trabalho, na mobilização, na perda temporária da moto, porque ficou em lamentável estado, mas Deus lhe manteve com o dom da vida, presente do Criador, que o livrou por tê-lo reconhecido como aliançado fiel.

Olhando para as fotos feitas pelo portal Mogi Guaçu e aqui publico uma só, elas falam de uma tragédia que o João esteve em eminência, mas a Mão de Deus o sustentou, deu lhe força e coragem para lutar, para não ir para debaixo do ônibus que seria fatal. A mão de Deus esteve segurando a mão do meu filho João, a mão de Deus esteve ali para provar: Eu sou o que dá livramento por causa do sangue da aliança.







Foto by Portal Mogi Guaçu



João, filho amado, a dor que rouba o sono por esses dias vai passar, as feridas abertas cicatrizarão, os ossos quebrados se soldarão, e o tempo cuidará de fazer-te esquecer destes maus momentos experimentados,  mas você tem algo que nunca ninguém poderá tirar-lhe, a aliança feita um dia com Deus. Um dia você assumiu esta aliança com Deus, ontem Ele te livrou e sempre te conduzirá em triunfo, porque você é um vencedor.


A Bíblia diz:“Feliz o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg. 1:12). Você venceu filho porque está respaldado na aliança e promessa de Deus, e eu tomo a liberdade de lhe dizer que aliança e promessa de Deus  não é para fracotes na fé. É para gente como você, valente, corajoso, guerreiro, adestrado para a guerra e vitorioso, mas tudo isto porque você está guardado pela potente mão de Deus. 


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

RESTAURANDO A PORTA DO PEIXE



RESTAURANDO A PORTA DO PEIXE (Neemias 3:3)

“Os filhos de Hassenaá edificaram a PORTA DO PEIXE; colocaram-lhe as vigas e lhe assentaram as portas com seus ferrolhos e trancas”


Temos estudado bastante acerca das dez portas de Jerusalém, mais especificamente na época de Neemias e analisando o seu empenho pessoal e dos seus homens acerca da restauração de cada uma destas portas. Recentemente escrevemos sobre a Porta das Ovelhas e apontamos entre outros pontos, uma característica fundamental na vida cristã que como igreja, nossa prioridade precisa ser Cristo, já que Ele é a Porta das Ovelhas, e enquanto ovelhas urge resgatar o gosto pelas doutrinas fundamentais da Bíblia, cedermos à obra do  Espírito para o alcance dos pecadores e restaurarmos o tempo de comunhão com o Pai, tomarmos mais tempo com Deus, com sua Palavra e envolvermos mais assiduamente nos cultos e celebrações da igreja que fomos plantados.

Agora caminharemos falando acerca da Porta do Peixe.  Por que esta Porta era assim chamada? Todo o peixe pescado no Jordão e no mar da Galiléia dava entrada por esta porta de Jerusalém, localizada no muro norte. Peixe para os judeus depois do pão era o alimento mais destacado.  Na Porta das Ovelhas vimos que a sua restauração abordava profeticamente que agora posicionados em Cristo, como ovelhas do Bom Pastor, nossa conduta é fato marcante em nossa vida, porque qualidades como obediência, submissão são as molas mestras no caminhar pela vontade daquele que nos comprou.

Já a Porta do Peixe, que fala de alimento,  acena que na caminhada cristã agora temos  um segundo degrau de crescimento e este é onde nos alimentamos da comida que Deus nos dá. Minha filha foi ao nutricionista hoje e voltou com uma lista de alimentação que ela “precisa comer” e não o que ela “quer comer”.  Na Porta do Peixe é lugar de comer o que Deus nos manda e não o que queremos comer.

Quando os Israelitas caminhavam em sua jornada em direção à terra prometida, no trecho de Elim ao deserto de Sim, eles fazem a sua quarta das doze queixas murmurando contra Moisés e Arão no capítulo 16:3 “Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quanto estávamos sentados juntos às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.”  A proposta do povo era um cardápio de acordo com a sua preferência, a proposta de Deus era dar àquele povo “o pão dos céus”. (veja detidamente o versículo 4)

Quando entramos na caminhada cristã estamos debaixo de uma nova vida, então somos supridos pelo Senhor e não podemos a qualquer dificuldade na falta temporária de vestimentas, comida ou dinheiro, assumirmos reclamos e murmurações contra Deus, pois assim nos tornaremos prisioneiros das nossas vontades, apetites e sonhos de consumo. Isto revela a falta de deixar Deus direcionar a vida.

Na Porta do Peixe a dieta espiritual ou o alimento que revigora nos para a caminhada a ser cumprida, é preparada por Deus e não por nós. Quando supridos por Deus, somos estimulados a repartir o que recebemos.  O peixe tem uma figura abrangente sobre o compartilhar do alimento. E no nosso caso depois de alcançar a salvação, o melhor que temos que fazer é a obra do Senhor, é evangelizarmos, passar a mensagem adiante, fazer chegar o peixe a outro. A Porta do Peixe é o lugar da multiplicação, da frutificação e do trabalho no Senhor. Como uma pesca, é o chamado do Senhor para os seus discípulos: “Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dos irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” Mateus 4:18-19.

A exemplo do maná do deserto ou da multiplicação realização por Jesus, Deus não nos dá alimento para estragar. É em vão ficar pedindo a Ele mais conhecimento se não compartilhamos com os que precisam o que já recebemos, é uma espécie de processo de retribuição, quando mais de Deus damos, mais de Deus receberemos.

É neste estágio que precisamos com a força do primeiro amor disseminar a semente do evangelho, porque com o bom alimento que recebemos de Deus, a Palavra, o evangelho na era da graça, não corremos o risco de por exemplo, passarmos pela frustração que os primeiros discípulos experimentaram, porque foram usados no milagre da multiplicação dos pães, porém, não tiveram discernimento de quem  era o Verdadeiro Pão.

Aproveitemos a Porta do Peixe, comamos de Deus tudo o que Ele nos der, não escolhamos os alimentos, não tenhamos preferência, antes, comamos o oferecido, porque este alimento nos sustentará à porta dos pescadores(igreja), lugar de dedicação profética, crescimento e reprodução.

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