quinta-feira, 7 de abril de 2011

DANDO SABOR E ILUMINANDO ESTA TERRA.


Ontem foi aniversário do João, meu  3º filho, completou 27 anos, veja o peso da responsabilidade dos meus cabelos e barba brancos. Amanda sua esposa preparou uma surpresa para ele, uns salgadinhos de excelência, um bolo muito saboroso e refrigerante vários. No meio da conversa ouvi uma expressão: "o Dorival(sogro do João) já comeu o bolinho de queijo ? Chama ele lá porque tem um queijo mineiro em cada bolinho." Realmente o salgado era bem servido. 

Viemos para casa e fiquei pensando por causa daquela frase em  Minas Gerais, terra do queijo, do leite e comecei a pensar sobre algumas cidades mineiras próximas de Mogi Guaçu e me ative mais à Andradas, no meu pensar me peguei relembrando que há algum tempo visitei  e estou precisando voltar ao Pico do Gavião .

Pico do Gavião para quem não sabe é ponto culminante da Serra do Caracol, a 1663 metros do nível mar. Este pico é hoje um dos melhores locais do Brasil para a prática do Vôo Livre, tanto de Asa-Delta como de Paraglider. Eu fiquei encantado, lá encontrei com um amigo que é professor de vôo livre.

O tempo que passei ali voou como segundos, e de repente deu a hora da volta. Tive que tomar estrada para retornar. Saí de um ambiente tão pastoril, puro, ingênuo, para adentrar a truculência do transito tresloucado da pista. Uma viagem de 1h20 minutos se transformou numa eternidade. E naquela estrada eu comecei a viajar nas minhas conjecturas.

Que diferença: um momento tão lindo lá no alto, e agora esta carreira tão eminente de perigos naquela estrada dotados de pilotos rápidos e velozes, sequiosos de uma pressa incontrolada. Muitos automóveis, trânsito, agitação total, tirando de cena aquele ambiente tão gostoso experimentado ainda há pouco.

Minha cabeça foi a 1000 por hora. Pensava no carro que a nossa vida cristã era semelhante à experiência daquele domingo. Num momento, estamos no alto, com uma vista ampla, abrangente, mas ao retornar a agitação, às influencias do mundo moderno, ela se mistura e parece não ser mais percebida, porque ficou lá no topo a visão maravilhosa, enquanto agora experimentamos o caos do modernismo.

E então eu caí em si, não é verdade o que estou pensando. Nós temos um chamado especifico. Deus não nos chamou para vivermos camuflados ou às escondidas entre tantas agruras da vida.

O chamado é tão especifico, aliás, tão forte que sai da dimensão de chamado e entra no mérito da designação e então eu me prendo agora a Mateus 5:13-16 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus."

Para que o Senhor designou os seus discípulos? Para que fossem sal e luz da terra. Mas às vezes, somos tão esmagados pelas circunstancias que nos oprimem, que deixamos de ser o objeto do propósito da designação de Deus porque perdemos em decorrência destas lutas o molde original. 

Fomos chamados para sermos sal e luz da terra.E aí vêm as perguntas instigadas pelas circunstâncias: Somos sal? Somos luz?

Eu fico com a Palavra de Jesus: “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens”.

Conscientes disto somos estimulados a avaliar a serventia do sal. Sal é para temperar, sal é para conservar. Interessante que há uma diferença marcante entre todos os produtos que usamos na culinária, porque o sal muda onde é acrescentado. Quando lemos a receita de uma torta, de uma carne especifica sempre a conclusão é salgue sobe medida ou a gosto.

Porque isto? Por que onde o sal é colocado, ele tem a propriedade de alterar de forma substancial a receita, e ela passa ter um gosto marcante.

Quando Jesus disse que nós seriamos sal da terra, isto se revelou claramente que a minha, a sua e a nossa presença aqui onde vivemos tem que provocar uma alteração no meio que vivemos.

Então esta designação de sermos sal da terra exige uma influência de nossa parte constante, diário, com aqueles que ainda são insossos, sem sabor, insípidos. E quando expressamos assim, não falamos sobre algo que se detecta com o paladar, mas falamos de gente que vive sem norte, à deriva, desprovido do conhecimento de Deus e anda na escuridão, sem descobrir a beleza da vida com Deus.

Como sal sobre a terra a melhor maneira de reprovar o erro é não participar do mesmo, e para tal há de se tomar posições no caminho da retidão e ser dotado de fidelidade à Deus.

Alguém para ser sal nesta terra é chamado a ter atitudes que não tenham pactos com a onda imoral que a vida moderna dita atualmente. Não é difícil você se deparar em qualquer lugar com a manifestação da mentira e a prostituição, que hoje estão inseridas e tão exploradas na sociedade, em particular pela mídia.

Quem está em linha com a linguagem cristã e se manifesta como sal da terra, tem qualidades patentes como a humildade, amabilidade, mansidão, confiabilidade, e traz sempre consigo a manifestação da alegria da salvação. Quem é sal, ao se deparar com as dificuldades que a vida nos impõe, descansa na promessa de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

Agora há o perigo de ser sal, mas não atingir necessariamente o padrão de envolvimento e abrangência que está na designação feita pelo Cristo. Não há como temperar à distancia, salgar virtualmente. Não!O contato com o sal é que faz com o que as coisas se transformem ou passem a ter sabor.

Então a designação do Cristo é real: vós sois o sal da terra, mas este sal que salga, que tempera, que dá gosto, que muda o sabor dos insossos é resultado de todo um processo originado nas transformações pelo sacrifício de Jesus, porém se não aconteceu mudanças interiores, se ainda somos dominados pelo “eu”, se não se atenta que a vida cristã tem que fazer diferença é como a minha estadia lá no Pico do Gavião, por melhor que seja a visão, o tempo passa rápido e não cumprimos o designado de Cristo.

Ora, isto posto, se estivermos agindo assim, fatalmente seremos como os desesperançados, os fracos e subjugados pelas circunstancias ao nosso derredor, por estarmos apoiados naquilo que vemos.

Lembra do começo que eu saí de um ambiente maravilhoso, lá em cima e vim para um ambiente tenso debaixo de um transito opressor? É assim a vida se não formos os objetos da designação de Cristo. Quando Jesus disse que quando o sal se torna sem sabor ele perde o valor, não presta mais, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.

Ser sal só não adianta, para que serve o sal só no saleiro? Temos que ser sal, que modifica, que dá gosto, que desperta o sabor.

Precisamos ser verdadeiramente sal. O caos, a agitação, as angústias, as dificuldades e as tribulações da vida não podem nos afastar do amor de Cristo, a não ser que não tenhamos sido verdadeiramente transformados, que não tenhamos experiências com Deus e que não confiemos nele.

O versículo 14 assim nos diz: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;

O que afinal Jesus estava dizendo aos seus seguidores, aos seus ouvintes e a você em particular nesta postagem? Quando Jesus usa esta expressão VOCÊS SÃO A LUZ DO MUNDO, Ele está decretando uma verdade, que na Sua morte Ele morreria a nossa morte para que as trevas da morte que existiam em nós fossem extintas, e doravante a Sua luz nos encheria e nos iluminaria.

Ora quem tem luz, se torna luz, quer dizer não ficará nunca mais em confusão diante das trevas da morte, e muito menos reinará confusão em nós quando estivermos diante dos que ainda optam pela incredulidade de andar nas trevas. Jesus falou, decretou e porque cremos nos tornamos diferentes.

Uma das mais patentes diferenças que existe entre os que crêem e os que não crêem é a célebre frase inspiradora da Paulo quando escreve à Igreja de Corinto, no capítulo 5:17 da segunda Carta: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”

E a diferença marcante é justamente porque temos luz, não luz própria como alguns tentam chamar para si, mas a temos o reflexo da luz de Cristo nas nossas vidas.

Ora, como nova criação de Deus, somos novos seres, de espírito recriado e então com características diametralmente opostas do que éramos outrora.

Nossa caminhada era noturna, vivíamos tropeçando, mas agora andamos de dia. Antes havia escamas em nossos olhos e não enxergávamos, mas glórias a Deus, agora podemos ver além do véu.

Todos os que andam em trevas são iguais e por isso ninguém podia nos distinguir quando também nas trevas andávamos, mas agora, quem olha para nós, percebe que temos rostos visíveis, que as nossas ações, atitudes ministram às vidas mais do que meras palavras.

Ora, nós vivíamos reféns do pecado e tínhamos por sentença a morte como recompensa do pecado. Mas, veio a obra redentora de Cristo, e Ele por sua morte nos libertou do poder do pecado e da morte e ainda nos deu a vida em abundância.

Que palavras: “Vocês são a luz do mundo”. Isto quer dizer, que quem decide amar a Cristo e fazer sua vontade, agora no lugar da inquietação e medo, no lugar da dor e sofrimento, despontou, raiou, invadiu a alegria e segurança.

Encontramos na luz a segurança, entendimento e sabedoria. O apostolo João faz uma tremenda narrativa das palavras de Jesus em João 11:9-10 Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.”

Isto equivale a dizer que encontramos segurança na luz. Na luz de Cristo encontramos gozo.

Conhecedores do que somos agora: somos o sal da terra, somos a luz do mundo, resta perguntar como estamos dando sabor à vida insossa dos que nos cercam porque não conhecem a Deus?

Como temos sido luz para o mundo que nos cerca? Responda sinceramente para você mesmo: Mogi Guaçu tem sido temperada com o sal do seu testemunho? Você é a luz para a sua família? Os irmãos da Missão Paz e Vida de Mogi Guaçu conseguem ver em você o sal que dá sabor ou a luz que ilumina?

Tem sido o desejo do seu coração como designado de Deus buscar dia a dia a santificação?

Deus pode revelar nesta terra o poder da Sua unção através da sua vida?Até onde tem chegado o seu sabor e sua luz?

O que você, fala o que você ministra aos outros estão em linha com as suas atitudes? O que você ensina, prega, discursa expressam na prática a glória de Deus?

Aproveite a oportunidade para clamar ao Senhor para que Ele remodele os sentimentos da sua alma, para que definitivamente você seja SAL E LUZ DA TERRA.

Que a minha, a sua e a nossa vida possam dar sabor e iluminar a terra.


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