Um dia desse estava em casa e resolvi assentar-me um pouco para ver tevê com minha esposa, isto é uma raridade porque não gosto de televisão, mas ela não estava bem e então fiquei ali por companhia. O programa tinha um quadro antigo, aquele lance de tirar o chapéu para um e não para outro. Um quadro que visa mais enrolar os telespectadores do que na verdade, mostrar a opinião pessoal do “ilustre que vai ou não tirar os chapéus”.
Em dado momento, o artista entrevistado, dono de uma voz fenomenal, disse que não tirava o chapéu para uma renomada cantora. Uma mulher buliçosa, que agita as massas com seu jeito contagioso e atrevido de cantar seu repertório musical onde predomina o axé.(para quem não sabe, anote aí: a palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé e umbanda.).
0 renomado cantor reclamou da colega de profissão alegando que suas atitudes em palco geram influências perniciosas na platéia, composta predominantemente de jovens. Não sei até onde posso medir o peso destas palavras, mas em termos de análise comportamental, de repente o cantor pode ter razão, afinal, nossos jovens hoje são muito mais induzidos pela “informação externa” do que pela “formação interna” (educação do lar).
Há tempos venho estudando as modificações sofridas pelos jovens por causas dos seus ídolos. Jovens que se fixam em ícones artísticos, quer seja da música ou do cinema e alteram sobremaneira comportamentos, vestes, e outras atitudes.
Ninguém aqui quer tecer crítica, mas, por exemplo, de uma rede social que participava, dentre 100 amigos, onde 42 tem menos de 25 anos, 18 apreciam e devoram os livros de Harry Potter e seus filmes, e como resultado ficam impregnados com o estilo de vida, conduta e filosofia dos intérpretes dos personagens.
É o caso específico de Daniel Radcliffe, protagonista principal da série “Harry Potter”, que aos 19 anos de idade deu uma surpreendente declaração, após o sucesso do seu 6º.filme, Harry Potter e o enigma do príncipe: “Adoraria atuar como uma drag queen ou um travesti, principalmente por causa dos figurinos. Mas não faria somente para me fantasiar, o roteiro teria que ser bom. Sei que fico bem com os olhos maquiados, e como não vou virar emo, a outra opção é interpretar uma drag queen". (confira)
Que fique claro que não existe nada contra as figuras que ele gostaria de atuar, mas sim no que tange as estas frases de efeitos que podem influenciar adolescentes e jovens, em particular os que estão distanciados dos princípios divinos.
Afinal, o próprio Radcliffe tem princípios, princípios que “desnorteiam” qualquer jovem desavisado. Veja mais esta pérola do “bruxinho” quando se levantou a hipótese de que ele teria consumido cerveja produzido pelos monges no set de filmagem de Harry Potter “"Eu não bebo cerveja, é uma regra", afirmou Radcliffe, que diz preferir tequila ou whisky sour*. "Eu amo tequila, é uma bebida que deixa você embriagado de uma forma muito específica." * (uma de batida de whisky) **(confira no mesmo link acima).Preste a atenção que formação de opinião está por trás destas palavras. E assim acontece com tantos outros astros que geram influência.
Argumentar muito aqui na postagem eu estaria apenas fazendo um texto cansativo, já que a luta travada é muito vinculada à questão espiritual, então quero deixar um artigo muito interessante, do Doutor Jorge Lordello, especialista em Segurança Pública e Privada, Pesquisador Criminal, Escritor Internacional, Palestrante e Conferencista, sob o título: Quem influencia negativamente meu filho?, publicado recentemente no tudosobreseguranca.com.br ( matéria no site )
Quem influencia negativamente meu filho?
“A antecipação de fases vividas por crianças e adolescentes tem promovido, nos últimos anos, verdadeiro batalhão juvenil de consumidores de drogas lícitas e ilícitas. Mas quem é responsável por influenciar tão negativamente nossos jovens?
Vou apontar algumas opções: a) Propaganda b) Novelas c) Cantores famosos d) Artistas de TV d) Traficantes. Se você escolheu uma ou mais das alternativas, está redondamente enganado.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizou pesquisa através do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid). Foram entrevistados 2.691 estudantes de escolas particulares, pertencentes às classes socioeconômicas A, B e C. Ficou claro que muitos adolescentes experimentam cigarro pela primeira vez aos 14 anos.
O que mais me impressionou, foi que essa iniciação ocorre por influência da família, amigos próximos e nas baladas. A conclusão é triste, pois o "inimigo mora ao lado".
O educador e escritor escocês Alexander Sutherland dizia que:"Não existe criança problemática. Só pais problemáticos". A coordenadora da pesquisa, Zila Van der Meer Sanchez, comentou que "pais fumantes influenciam tanto meninos quanto meninas. No caso das meninas, quanto menos atenção os pais dedicam, maior o risco de começarem a fumar. Já os meninos, são influenciados pelos amigos e pela eventual morte dos pais.”
Outro dado preocupante é que a chance de jovem do sexo masculino fumar, aumenta em mais de 800% na "balada". Nas moças sobe para 1.400%. É natural que filhos modelem comportamentos dos pais e parentes mais próximos e é óbvio que jovens são facilmente influenciados pelas amizades. Em Ezequiel 18:2 encontramos a seguinte citação bíblica: "Pais que comeram uvas azedas têm filhos de dentes afiados".
Merecem, também, toda atenção, as festas que varam madrugada, tipo "raves", pois apresentam terreno fértil e propício ao consumo de toda sorte de substâncias entorpecentes.
Não podemos esquecer que menores de idade têm facilidade para
consumir, graciosamente, bebidas alcoólicas dentro de casa e mesmo adquirir álcool e cigarros em comércios legais e ilegais.
Não é difícil encontrar estudantes embriagados freqüentando salas de aulas ou fumando escondidos nos banheiros. O quadro realmente é desalentador, mas a solução está bem pertinho da gente e começa dentro do nosso lar.
Pais e educadores devem-se conscientizar que o futuro das crianças é hoje. Amanhã, com certeza, será tarde demais. Conta o estudioso mulçumano Al-Asfahani que "perguntaram a uma mãe qual dos filhos que mais amava. Ela respondeu: o pequenino até que cresça; o enfermo até que cure; o ausente até que volte".
Ontem quando descia a rua Chico de Paula, uma das principais de Mogi Guaçu, um comerciante me abordou para formular perguntas sobre o que fazer, qual a estratégica quando se tem um filho e evitar que ele se enverede por maus caminhos. Eu lhe respondi, “querido faça como o senhor seu pai fez com você, porque foi o mesmo que fiz com os meus filhos: dê uma FORMAÇÃO baseada em bons exemplos no lar, e nenhuma INFORMAÇÃO externa o seduzirá a andar por outros caminhos” .
Tiremos bom proveito destas palavras do dr. Jorge Lordello, e façamos do nosso lar a melhor escola para os nossos filhos, e busquemos sempre ser a imagem e semelhança de Deus, para que nosso exemplo venha ser seguido por nossos filhos.
1 comentários:
Que benção de palavra pastor e que música linda! Estas pérolas(postagens) devem ser guardadas no coração e vividas no dia a dia de todos nós.
Realmente cabe à família dar o bom exemplo para as crianças, adolescentes e jovens, para que possam crescer diferencias e que vão levar isto aos seus filhos também.
Oro pra que as famílias sejam alicerçadas na Palavra de Deus, para que o que é deste mundo tão perverso não entre no coração desta geração. Realmente o melhor ensino é o bom exemplo, pais firmados na Palavra terão filhos firmados na mesma...
Muito abençoada esta postagem, com a sabedoria de sempre, o ensino e as palavras certas.
Deus abençoe,
Abraço Nathaly
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