Mês passado havia uma inquietação no coração de cada brasileiro. Estava chegando o dia das eleições. Dia 3, primeiro domingo do mês mais atípico dos últimos 823 anos. Um mês com 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos. Um mês cheio com datas especiais, mas um mês que parecia não chegar ao fim, ainda mais porque para aquele primeiro domingo se descrevia como certa a definição da eleição em primeiro turno, não deu.
Dia 3 não deu, mas dia 31 não escapa. Então na reta de chegada, do fechamanto de uma campanha eleitoral, surgem especulações de como será, como ficará, qual o desfecho, que tipo de governo vem por aí, o que muda, o que continua, e tudo isto vai tornando uma espécie de torvelinho de preocupações. Umas fundamentadas e outras frutos de mera especulações.
Dia 3 não deu, mas dia 31 não escapa. Então na reta de chegada, do fechamanto de uma campanha eleitoral, surgem especulações de como será, como ficará, qual o desfecho, que tipo de governo vem por aí, o que muda, o que continua, e tudo isto vai tornando uma espécie de torvelinho de preocupações. Umas fundamentadas e outras frutos de mera especulações.
Para o que crê e vive a essência da Palavra de Deus, o que muda o resultado de uma eleição? Que diferença fará ser eleito este ou aquele candidato para aquele anda segundo os ditames das Sagradas Escrituras? Nada muda, não há diferença alguma. Quem está no centro da vontade de Deus está no lugar mais seguro que se possa estar. Lógico que não há mal algum sonhar com o nosso candidato sendo eleito, mas é preciso conscientizar que Deus não abandonou seus filhos, e quem quer se assuma o poder, que tenha autoridade sobre a Pátria, a nossa cidadania celestial é respalda pelos santos decretos do Senhor, e debaixo de suas asas estamos guardados.
Minha caixa de emails foi chafurdada com tantos argumentos contra A, contra B. Não me lembro de ter visto um só email que apresentasse algo concreto, tangível, palpável, que vislumbrasse a possibilidade de vir existir algo do que pretenda fazer qualquer um dos eleitos. Não faltaram é lógico, históricos não afeitos, avessos e contraditórios de ambos os lados. Cada um não defendendo a bandeira de uma causa, mas sim mostrando que a bandeira do outro não vingaria. Talvez esta chuva de impropérios acabou por gerar uma inquietação em alguns segmentos cristãos e então desencadeou uma calorosa distribuição de material via internet, as vezes sem procedência, sempre com um lembrete especial que cada um que recebesse deveria passar urgente à frente para a mudança da situação. Fiquei pasmo ao ver gente se preocupando com o que irá acontecer ao povo de Deus se este ou aquele candidato for eleito.
Digo e repito pasmo. Pasmo porque o que anda por princípios biblicos não tem o que temer. Ou será que o escrito no Salmo de Davi, 27.3, é apenas simbólico, hiperbólico, figurativo ou ainda interpolação? Creio e confio nestas palavras como promessa ao que enseja diariamente a presença de Deus. Assim está escrito: "ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança." Ora, está escrito, e a Biblia não quer dizer o que nós queremos que ela diga. A Biblia diz o que o que ela quer dizer.
Então o porque deste medo, inquietãção, insegurança provocada por uma simples troca de presidente? Em quem temos posto a nossa confiança? Ou será que porventura temos deixado brechas tamanhas que credenciam o inimigo a se arvorar em ataques contra nós? Continuo insistindo, as promessas de Deus não falham, nós falhamos, mas Deus é fiel em todas as suas promessas. A Biblia traz revelado planos de segurança e de uma vida plena aos que temem ao Senhor, independente de quem os governa. O que governa a vida do cristão é maior do que quem governa um território. Se seguirmos o traçado pela Palavra não há o que temer.
Um dos textos mais lindos e dotado de sabedoria prática para uma vida abençoada diante de Deus e segurança no porvir está em Provérbios 23:17-18: " Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, no temor do Senhor perseverarás todo dia. Porque deveras haverá bom futuro: não será frustrada a tua esperança." Está aqui a receita, andando certo, nos padrões divinos, o futuro reservado tem a denominação de no mínimo "bom" e a nossa esperança não há menor indicio de frustração.
Agarremo-nos ao Santo Livro, não abandonemo-lo, seja a Palavra o nosso norte e o Senhor cuidará para que em todo o tempo nossas vidas estejam sobre a Sua soberana guarda.
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