domingo, 1 de maio de 2011

JESUS: PÃO, PALAVRA E PADRÃO DA VIDA.



Hoje bem de manhã, com a mesa posta para o desjejum eu olhava bem para o pão, e pensava na atitude de Jesus em celebrar a última ceia com o pão e o vinho. Ele poderia ter escolhido um outro alimento para marcar aquele momento que eternizaria na vida dos seus seguidores, mas escolheu o pão. O pão da ceia fala do corpo de Cristo oferecido por nós para perdão dos nossos pecados. Mas é interessante o fato daquela ceia ter como ingrediente, além do vinho, o  pão.

O pão está presente em todos os lugares do mundo e é muito consumido, por exemplo, no Marrocos, onde cada marroquinos consome cerca de 100 kg de pão por ano, no Uruguai, 55 k, sendo assim o país que mais se aproxima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde que recomenda que o consumo ideal para o homem é de 50k de pão por ano, aqui no Brasil, cada brasileiro consome em média 33,5 k de pão anualmente.

Quando falo em pão lembro da figura de Jesus Cristo. Lendo Cristo, a essência de tudo o que é espiritual, de Watchman Nee achei um texto tremendo: “Eu sou o pão da vida”. O Senhor Jesus é aquele que dá vida, bem como aquele que sustenta a vida. Muitos cristãos pensam em alimento espiritual simplesmente em termos de um tempo de oração ou de leitura da Bíblia; eles desconhecem que seu alimento é o próprio Senhor Jesus. Não estamos dizendo que não haja valor em orar ou em ler a Bíblia. Mas lembremos que o Senhor disse que Ele é o “pão da vida”, e isso significa que o pão da vida não é nada além do próprio Senhor. Freqüentemente os filhos de Deus encontram-se insatisfeitos por não conhecerem a Cristo como o pão da vida.”

Esse conhecer está distanciado de apenas ter um contato formal e memorial uma vez por dia mês com este pão, mas fazer Dele a força motriz para uma edificante e desejosa de ser moldado por Ele e viver as suas verdades no cotidiano. Assim como você precisa do pão de cada dia, que Ele seja também a bússola do caminho da eternidade.Falando de eternidade um texto da bela postagem do pr.Junior Lima de ontem 30.04, Jovens fortes e vencedores, chamou me atenção pelo seu forte teor exortativo, mas que é uma realidade, “algumas pessoas passam toda a sua juventude, e, em alguns casos, toda uma vida, provando apenas das rápidas e superficiais visitas das verdades de Deus, e não sei como ainda conseguem se dar por satisfeitas em meio a tamanho vazio e necessidade.” (confira o texto na integra: APRENDIZ DE CRISTO)

Assim como o pão é uma necessidade diária, que a Palavra também seja o elemento de contato diariamente para que assim cresçamos e frutifiquemos. Falar de contato diário é dizer que  agindo desta forma temos padrão de vida, testemunho e linguagem. Não podemos testificar a vida cristã com uma prática na igreja e outra na rua, na escola, no trabalho e em casa. A autenticidade da vida cristã se revela pelo fato de sermos realmente o propugna os princípios deixados nas Sagradas Escrituras pelo Eterno.

Alguém mais ousado disse que “quando você está sozinho, descobre o que você é”. O que vê, aonde vai, o que fala, qual seu livro de cabeceira. Às vezes na redes sociais sofremos uma pouco quando encontramos recados de irmãozinhos com este tipo de conversa: “galera, 21 hs tal barzinho, tal choperia, tal quebrada “. Ficamos desequilibrados com isto, porque parece revelar  um distanciamento da Palavra, não porque seja proibido ir a um destes lugares, mas será que vão para falar de Jesus, para evangelizar.

Isto me faz lembrar de uma ilustração que ouvi na pregação de um pastor da capital. Ele contou que, ainda que alegasse desconhecer a origem da mesma, era muito interessante. Tratava-se sobre a pintura do quadro de Leonardo da Vinci, a Ultima Ceia. Leonardo pintou um incrível trabalho, o mais sereno e distante do mundo temporal, durante anos caracterizado por conflitos armados, intrigas, preocupações e emergências. Ele a declarou como concluída, embora eternamente insatisfeito, e continuou trabalhando nela.

Diz-se que Leonardo da Vinci ao pintar a Ultima Ceia demorou muitos anos para concluir tal obra. Ele foi bem enquanto pintou onze discípulos, não foi difícil de apor sobre a tela as figuras de onze discípulos de Jesus, mas começou a enfrentar dificuldades para pintar o Cristo e Judas Iscariotes. Em busca da figura de Cristo, a figura mais proeminente do quadro ele observou diversas pessoas piedosas e com características que revelassem o Cristo.

Certa feita estava conversando com um amigo que lhe falou sobre uma escola eclesiástica renomada. Para lá se dirigiu e olhando aqueles jovens tão compenetrado nos estudos sagrados deparou se com um, que revelava profundas semelhanças com o que ele queria para esboçar o Cristo tão sonhado para a sua pintura. Falou com o jovem, explicou lhe seu intento e com a  devida autorização da autoridade daquela escola de homens espirituais, então o jovem posou para Leonardo, que brilhantemente trouxe a existência à figura tão singela e pura do Cristo da sua obra a Ultima Ceia.

Mas, continuou o pastor, agora era chegada à parte mais difícil. Como retratar Judas? Quem ele encontraria para ser o tal, a figura que revelasse a traição, a maldade, o desvio do caminho? Não que não houvesse alguém com o estilo, mas, até para abordar alguém para perguntar se gostaria de ser o Judas daquela obra seria um tanto constrangedor. Depois de muita busca, Leonardo da Vinci, soube de um prostíbulo que estava sendo alvo de muitos comentários pelo grau de lascívia e perversidade que ali se praticava. Dirigiu se ao local e depois de chegar ao ambiente, com seu aguçado olhar logo descobriu um que se destacava com sua postura libertina. Aproximou-se, identificou-se, contou ao homem o seu intento, e de imediato aquele homem assentiu ao pedido com uma observação que deixou atônito ao grande pintor: ”O senhor não poderia ter escolhido pessoa melhor, eu tenho todas as características de Judas, porque anos atrás eu posei para  que o senhor retratasse o Cristo”.

Que nunca abandonemos o Pão da Vida, o Cristo Senhor, e que sejamos o seu reflexo hoje e sempre, na igreja ou onde quer que estejamos. Que o nosso testemunho seja o resultado do impacto e modelagem do nosso contado com o Pão diário, e que as verdades do Eterno nos trate a ponto de nesta terra revelarmos a figura do Cristo. Que possamos declarar como o salmista: “Tua mão esteja pronta para me socorrer, pois escolhi teus preceitos”. Sl. 119.173

É bom sempre lembrar que  nós não somos o Cristo, mas por causa de João 1.12, temos tudo o que Ele tem. Estejamos satisfeitos por conhecermos a Cristo como o pão da vida, e como nosso modelo”.

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