quinta-feira, 30 de junho de 2011

SEM O EVANGELHO SIMPLES, SOMOS UM GRANDE FARSA


Somos uma Grande Farsa

“Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” Mt 15.7-9


Salvo alguns que não se dobraram a baal, somos todos uns canalhas. Eu, você, nós todos somos uma grande farsa, a maior de todas as farsas. E sabe por quê?

Organizamos nossas vidas de modo que tenhamos o mínimo dispêndio com a garantia do maior e melhor retorno. Fingimos que somos de outra estirpe, a dos filhos prediletos. Como filhos prediletos, queremos ser restituídos, queremos de volta o que é nosso. Rejeitamos todo mal, declaramos a nossa vitória, quebramos todas as correntes, exigimos nossa benção, sacudimos o inferno, não por sermos de Espírito libertário, muito menos altruístas; reagimos às ameaças negativas do “no mundo tereis aflições”como bons invólucros do espírito do capitalismo, do que é nosso e ninguém tasca, sendo essa nossa ética gospelizante. Dos nossos guetos, claustros protegidos por hostes angélicas imaginárias, estabelecemo-nos nas estatísticas do emergente mercado com produtos alinhados com o exigente gosto do consumidor evangélico. “Enfim uma linha de produtos com a nossa cara” declara a perua de Jesus. A cruz da vergonha, símbolo de assombro, pedestal do maldito, foi estampada com alegres cores e as vendas alavancaram. O peixinho antes solitário na rabeira dos carros agora endossa Filipenses 4.13, assim, não se dá satisfação para o significado de um ao passo que ninguém se atenta para o versículo anterior do outro. Podemos então astutamente declarar “tudo posso naquele que me fortalece” depurando nossa ganância, afinando o mau senso de que temos o rei na barriga. Na cara dura agradecemos a Deus por nossos sonhos de consumo se realizarem, mesmo que uma pequena – ou grande dependendo da gula do fiel – barganha tenha sido requerida para a liberação das bênçãos. A campanha dos vinte e um dias de Daniel não costuma falhar com aqueles que são, digamos mais liberais nas contribuições. Jesus é nosso chapa, e Deus dá honra a quem tem honra é o ditado e pretexto.

Comer a carne e beber o sangue do Filho do Homem é demais para nosso paladar requintado, queremos os manjares de Nabucodonozor, basta obedecer o Cristo em outra instância – que não a de tomar a cruz diária – e comeremos do melhor desta terra. A promessa concreta que é “Cristo em nós esperança da glória”, que permeia a história do Antigo e Novo Testamento, foi dissolvida, perdeu seu caráter e virou qualquer coisa, quem tiver a mais criativa imaginação que molde e determine a sua. Deus é Deus de promessa “mer mão” vocifera em saltos histéricos o pastor que se gabou de comprar um jato pela “pequena bagatela” de doze milhões de reais com o dinheiro sabe de quem?

O mandamento era ide e fazei discípulos, e o que fizemos? Cínico proselitismo. E sabe por quê? Porque somos uma farsa e já percebemos isso, nossa casa caiu. Então arregimentamos novas “almas” para compor uma sofisticada logística do entretenimento em que o evangelho é servido via fast food, e a igreja para não ir a bancarrota por causa de sua insipidez importa fórmulas de crescimento, franquias norte-americanas compondo o pacote camisetas, canecas, bonés, manuais de auto-ajuda e sermões previamente arranjados. Somos uma farsa denunciada por nossos projetos megalomaníacos, mega-templos – com loja de conveniência e chafariz –, marcha para Jesus – ufanismo quantitativo –, assistência social – desencargo de consciência e escape do sentimento de culpa por sermos avarentos e egoístas –, descaso com missões – o que importa são as almas –, discipulado – catecismo de cacoetes, novas manias e antigas neuroses.

Criamos uma bem guardada resistência às histórias de sofrimento alheio quando o assunto é padecer pela causa do Cristo. A emoção corre solta durante o testemunho do missionário, e dura até no máximo a primeira oração da próxima reunião, quando o mundo volta a girar em torno do centro da terra, o umbigo das nossas panças bem forradas. Histórias como da pequena Nina de dois anos que vive com seus pais missionários embrenhada nas matas entre os ribeirinhos do amazonas, que está vomitando a dias com suspeita de algum parasita ter tomado sua barriga, é exemplo sabe pra que? Sabe qual a grande lição que guardamos das crianças ribeirinhas que adquirem doenças desconhecidas por comerem peixes contaminados por não terem outra opção? Que Deus é bondoso conosco e nos garante comida limpa e mesa farta – afinal o justo não mendiga o pão. Que esse é um forte indício para acolhermos nossos bens de consumo e agradecer a Deus por nossos filhos estarem a salvo dos perigos da pobreza. No caso de sermos acusados por nossa própria consciência – o juiz que Deus nos colocou no íntimo – de que algo nessa trama não se harmoniza com as palavras do Nazareno, somos confortados com saídas bem satisfatórias, tipo: Deus tem um propósito nisso, ou, foram predestinados para esse fim, ou ainda, não chegou o tempo de Deus na vida desses coitados.

O drama de Nina é um dentre tantos dramas contados por aí sobre os que pagam um alto preço por proclamar a rude cruz com todas as suas implicações, que deveria deixar-nos envergonhados por habitarmos em belas e espaçosas casas, por termos comida boa, roupa nova, plano de saúde, igreja com banco confortável, projetos, sonhos, canecas, bonés e camisas floridas estilo Rick Warren.

Deveríamos nos arrepender por comermos contra-filé e tomarmos Coca diet enquanto nas eiras do norte e nordeste comunidades inteiras comem bife de cacto não sem antes beber a água. Nossa cara deveria enrubescer por um missionário ter seu sustento – que é ínfimo, migalhas que caem da mesa de seus donos – ser desconsiderado como prioridade porque outros projetos institucionais são de maior importância e urgência. Por projetos institucionais entenda a construção do mega-templo, o aumento do salário de parlamentar do pastor, o gasto com propaganda midiática da denominação, a manutenção do conforto dominical do contribuinte-consumidor, importação de produtos da franquia, etc.

Julgamos ser assunto de primeira ordem a conservação do excedente dos nossos luxos e prazeres inúteis. Morreremos pela boca, já que com a boca distorcemos o discurso do Cristo para satisfazer nossos prazeres e deleites quando pedimos o que não se deve pedir. Pedimos mal e nos prostramos sobre a proposta do tentador que habita em nós. Queremos tudo e tudo nos será dado se prostrados adorarmos o lado enegrecido da nossa alma. Desconfiados de que amanhã o maná não cairá, estocamos hoje o da semana e quando percebemos que a sobra azedou fazemos caridade com a comida que já não presta. Não há em nosso discurso e prática, equivalente lingüístico nem espaço físico para o nós, tampouco para o nosso. É o meu milagre, a minha vitória, a minha benção, eu, meu, eu, meu, meu, minha, meu, minha... É só crer e não duvidar que hoje o meu milagre vai chegar.

Do conselho de Paulo “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” só consideramos o que do outro eu também almejo, seus bens de consumo. Com a cara lavada somos gratos a Deus por nosso padrão de vida estar se elevando ao passo que indiretamente afirmamos que Deus faz acepção de pessoas, já que pra mim aqui no sudeste é prometido uma terra que mana leite e mel, enquanto no norte e nordeste outros comem cacto não sem antes beber a água.

Somos a maior farsa de todas, pois, corrompemos a maior história de todas. Por conveniência dizemos coisas que o Cristo não disse e omitimos outras que ele disse. Caso nossa estabilidade e tranqüilidade – que com muito custo conquistamos domingo a pós domingo, mensagem após mensagem, louvor após louvor, dízimo após dízimo – seja de alguma forma ameaçada sacamos logo de uma fala de Jesus e entoamos um mântra para amarrar todo mal. Assim proclamamos, por uma questão muito mais de fazer novos prosélitos e mostrar que detemos o monopólio da verdade do que propriamente amor ao outro, um Jesus que nunca conhecemos.

Diógenes circula com uma lanterna no meio dos crentes em pleno meio dia procurando algum sábio sem que o possa achar.

Os sábios não estão entre nós, estão existencialmente no exílio, onde até as pedras estão clamando. Elias não fazia a menor idéia, mas sete mil ainda não tinham se dobrado, pois estes estavam fora do grande eixo, não possuíam nome nem imagem. Deus não esta no templo. Deus clama no deserto e o batista lhe empresta a voz.



O sal se tornou insípido. A luz está colocada de baixo do alqueire. A casa foi construída na areia. O Cristo está à porta, mas não lhe abrimos passagem. E juramos de pé junto com base nas estatísticas que estamos certos.


Autor: Alex CarrariFonte: http://www.herdeirosdodeserto.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

20o.WORKSHOP DE EDUCAÇÃO ESCOLAR CRISTÃ



A AECEP - ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS CRISTÃS DE EDUCAÇÃO POR PRINCIPIOS e parceiros destacados no banner acima, fará acontece de 7 a 9 de julho em São Paulo, na sede da Universidade Presbiteriana MACKENZIE, o 20o.Workshop de Educação Escolar Cristã.

20º WORKSHOP DE EDUCAÇÃO ESCOLAR CRISTÃ

"Eu acredito no cristianismo como acredito no sol; não apenas porque o vejo, mas porque por meio dele vejo todo o resto" C.S. Lewis

A educação escolar é um instrumento chave para formar a visão de mundo ou cosmovisão do indivíduo. Muitos de nós, educadores cristãos, fomos formados numa cosmovisão humanista secular que apresenta não só uma única visão, mas também uma visão anticristã de mundo. O educador cristão precisa conhecer as características básicas das cosmovisões predominantes neste século e refletir sobre como isto tem influenciado sua vida e o currículo escolar. Nossa proposta neste evento é resgatar a essência do Cristianismo, que são os princípios fundantes da cosmovisão cristã, e apresentar outras cosmovisões que tem permeado o currículo escolar na atualidade e as consequentes implicações na nossa cultura. Abordaremos as várias concepções de currículo escolar e refletiremos sobre como apresentar uma abordagem cristã de currículo.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

Haverá uma programação cultural que incluirão apresentações artísticas, visitas ao Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca do Estado de São Paulo (Museu de Arte) e Estação Ciência da USP (A Estação Ciência possui cinco grandes áreas: Física: Astronomia (planetário), Transformações de energia, Eletricidade, Mecânica, Eletromagnetismo, Óptica; Matemática: Matemateca, Matemática brasileira, MATHS 2000(Matemática francesa); Ciências da Terra: Geografia e Urbanismo, Geologia e Petróleo, Castelo Medieval, Bacia Hidrográfica; Biologia: Corpo Humano, Aquários e Biologia Marinha, Butantan; Estação Natureza: cinco grandes vagões, localizados sobre os trilhos na plataforma externa da Estação Ciência, que apresentam ao público os biomas e a diversidade da natureza brasileira, utilizando como ferramenta de sensibilização a interatividade e as sensações (aromas, temperaturas, sons e texturas) como complementação de temas que serão abordados em seções temáticas e workshops curriculares.

Para este evento a AECEP fez uma parceria com o L'abri Brasil* que apresentará as palestras gerais e outras seções temáticas resgatando conceitos fundamentais para uma cosmovisão cristã.

Saiba detalhes sobre o evento clicando aqui : 20o.WORKSHOP

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"RASGO MEU DIPLOMA SE PROVAREM QUE MACONHA NÃO FAZ MAL"

Excerto do Hospital da Alma



A afirmação foi da psicóloga Marisa Lobo, que em palestra, falou dos perigos que a legalizaçãoda droga pode trazer aos adolescentes. Por iniciativa do vereador evangélico Valdemir Soares, a audiência pública contra a legalização da maconha que aconteceu na última sexta-feira em Curitiba conscientizou os presentes sobre os problemas gerados pelo consumo e comércio ilegal de drogas, além de defender a proibição de eventos que façam apologia ao uso de entorpecentes.
 
Além do vereador, foram convidados a expor suas opiniões no evento o secretário Municipal Antidrogas, Hamilton José Klein, o deputado federal e delegado da Polícia Federal Fernando Francischini e a psicóloga Marisa Lobo.
O parlamentar reforça a posição contrária da igreja evangélica à legalização da droga e destaca a defesa dos valores da família e da vida. Ele afirma que o uso deste entorpecente pode ser um trampolim para o consumo de outros produtos ilícitos e, portanto, deve ser fortemente combatido.
Cristã, Marisa Lobo, também enfatizou em sua palestra os perigos que a legalização da droga pode trazer aos adolescentes brasileiros. “As drogas irão até nossos jovens que não tem preparo emocional e cultural de escolha” alerta.
Para a psicóloga a decisão do STF é uma oportunidade para colocar a discussão sobre as drogas nas ruas. “Em outros países a droga é legalizada e não pode ser comercializadas junto com bebidas alcoólicas, além de existir um cadastramento dos usuários. Aqui, a cultura é diferente e desta forma o controle também”
Os malefícios do uso da maconha também foram ressaltados na palestra de Marisa, segundo ela dizer que a droga não faz mal a saúde ou minimizar esse poder destrutivo comparando-as com outras drogas é um delírio, pois cada droga tem sua significância e suas substâncias, que fazem mal de forma devastadora a saúde física e mental. “Rasgo meu diploma se algum profissional provar que maconha não oferece risco algum à saúde”.
Marisa, esclarece que ao contrário do que costumam dizer a maconha pode sim causar dependência e é porta de entrada para outras drogas ilícitas. “O que vemos hoje, não é uma preocupação honesta com a população consumidora e sim uma preocupação egoísta com o vício pessoal e o interesse político. Duvido muito que o Sr. Fernando Henrique Cardoso iria defender a regulamentação das drogas se um dos seus bisnetos afirmasse ser usuário de maconha”.
A coordenadora Geral da campanha “Maconha Não” – que tem como objetivo lutar contra a legalização e/ou outra forma de liberação da droga – aproveitou também para chamar atenção dos profissionais de psicologia que se omitem ao não levar a questão a sério em seus consultórios. “Devemos cumprir nosso papel profissional e tratar o assunto com a responsabilidade que ele merece”.
Fonte: Guia-me / Folha Gospel

SOPHIA, FELIZ 1o. ANIVERSÁRIO




Hoje,  dia 22 de junho é uma data muito especial para as famílias Madureira,  Vanelli e Silva. É o primeiro aniversário de Sophia, a nossa Princezinha  de olhos azuis. Sophia, além do seu nome significar "sabedoria", ela é  dotada de um carisma fora do comum. Com seu sorriso e olhos lindos  conquista a atenção de todos. Dia destes estava com ela no colo,  passeando com a familia em Poços de Caldas, de repente defronte uma loja  parei para dar passagens a algumas senhoras que adentravam aquele  estabelecimento, mas que nada das mulheres entrar. Ficaram paradas e  olhando a Sophia, que toda risonha ganhava elogios das vovós que ali  passavam.



A  melhor de todas as tiradas de Sophia foi a semana passada, quando em  Serra Negra passavamos em frente a uma loja de agasalhos, e la estavam  as manequins com suas roupas e perucas. Sophia ao notar as personagens  inertes, tres mulheres que não se moviam, levava as mãozinhas à boca  expressando grande espanto. As vendedoras pararam para ver o gesto da  gatinha. Ao sair deu tchauzinho à todas. 


Sophia,  a gente não sabe nem o que escrever pela tamanha benção que você é nas  nossas vidas. Parabéns, feliz primeiro aniversário, que você continue  crescendo em estatura e em graça diante do Senhor, e bençãos sejam sobre  você e papai Evandro e mamãe Nohemy, além de todos os integranes destas  três familias que te amam. 



terça-feira, 21 de junho de 2011

QUANDO O FOGO DE DEUS VEM



Sempre meu coração é invadido de imensa alegria quando ouço notícias dos grandes despertamentos e moveres de Deus que vem acontecendo nas igrejas nos últimos tempos. Amo ouvir isto. É lógico que falo de um despertamento com coerência, em linha com a Palavra de Deus e para que aconteça este despertamento é sempre preciso que haja na igreja um crente que tenha passado por uma experiência marcante com o Espírito Santo, independente de como se designa esta experiência. Pode ser, batismo, plenitude, selado. E como descobrir quando ocorre esta experiência maravilhosa do derramar do fogo de Deus.

Há um texto lindo na Bíblia que fala de uma experiência tremenda. I Reis 18:30-39 “Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas.Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome.Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes.Então, armou a lenha, dividiu o novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego.No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas.Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles.Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego.O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!"

Em princípio, o fogo de Deus é resultado de oração, mas como entrar em adoração que resultará no fogo de Deus se não houver restauração do altar? O texto fala que Elias antes de clamar pelo fogo,  atentou em restaurar o altar que tinha sido derrubado. I Rs 18.30 “Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas.” Ora, o profeta restaurou o altar porque ele foi derrubado. Quem derrubou o altar? A quem se poderia atribuir a derrubada do altar? Teria sido Jezabel? Quem sabe mesmo os profetas de Baal? Ou ainda o rei Acabe? 

Pare agora para pensar o quem tem derrubado o altar de adoração da sua vida. Será que o que tem derrubado o seu altar é a sua dedicação afincada ao seu trabalho? Ou será o seu lazer persistente no dia que deveria ser separado para o Senhor? Ah.já sei: o delicioso descanso programado, que você não vive sem ele. Ou podemos pensar ainda que a queda do altar de muitos pode ser os pecados repetitivos, ou ainda o desmazelo para com as coisas do Senhor?

O Senhor tem nos chamado para uma restauração do Altar de Adoração. Precisamos fazer como Elias. Ele não se atentou em descobrir ou saber os culpados pela derrubada do altar, ele se ocupou em restaurar o altar. Um caminho bom para restauração do altar, é implantar a adoração nas nossas casas. Precisamos de um altar de adoração em funcionamento na nossa casa. 

Preste atenção, aqui não está uma receita para se tornar um alienado, não! Veja os noticiários, assista algum entretenimento, mas tenha determinação em apertar o botão, é só um clique e desligar o altar da deusa colorida. Você não pode fugir de entregar o seu tempo devido a Deus diariamente. Reunir a família, conversar, trocar informações é um ato de adoração por que o Senhor foi quem instituiu a família, porém, não uma família dispersa, mas coesa, unida e em particular em um momento de comunhão com o Autor da família, e não com a destruidora da família.

Quero ilustrar este assunto da descontrolada TV que virou um altar moderno nas nossas casas com esta colocação: Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou  que é que aconteceu? Ela respondeu: Lê isto. Era a redação de um aluno, assim descrita: 

"Senhor quero te pedir algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à minha volta. Ser levado a sério quando falo. Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinho e aborrecido, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito. Só quero viver o que vive qualquer televisor." Naquele momento, o marido de Ana Maria disse: Meu Deus, que dó dessa criança! Que pais ela tem! E ela olhou-o e respondeu: Essa redação é do nosso filho.

Restaurado o altar na nossa casa, já podemos pensar em nível mais alto. A restauração do Altar na nossa Pátria. Perceba que Elias ousou restaurar o altar de adoração em Israel, porque aquela nação tinha se distanciada do Senhor. Havia entre o povo um coxear entre dois pensamentos. Se nós decidirmos restaurar o altar de adoração em nossa casa, vamos gerar adoradores que ajudarão a restauração do altar do Senhor no Brasil. A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março de 2007, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira. “Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.( Fonte: http://bit.ly/dIj7gt )

Se a fé for praticada também em casa, e não somente na igreja dominicalmente, ‘isto fala de oportunidade de restauração do Altar do Senhor no Brasil, e aí poderemos falar em alto e bom som:”Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. Agora é fundamental importância que a base da restauração do altar do Senhor tenha origem na restauração do Altar de Adoração na Igreja. Isto é uma questão pessoal de cada membro da igreja.

Infelizmente, encontramos hoje na igreja tipos de adoradores interessantes. E eu tenho conversado com o João meu filho, e as vezes ele me passa a dor de quem está ministrando, porque de cima do altar se descobre por exemplo, adoradores com funções específicas: “Tem o espectador, o observador, o consumidor de louvor e o mais terrível o crítico de louvor”. Este último, é o “expert” em semântica. Querem analisar o significado, o sentido, e aplicação do louvor. Estas não são funções que Deus deixou para adoradores. Deus nos chamou para sermos adoradores verdadeiros, em espírito. 

O interessante é que as funções distorcidas dos adoradores acabam gerando adoradores de tipos diferentes na igreja, por exemplo: o VOADOR – sua cabeça está em casa, na atividade da 2ª. Feira, este nunca leu que Jesus disse já basta a cada dia o seu mal. Tem o preguiçoso: não canta a letra, não bate palma, não fica em pé. Tudo fruto da preguiça. Tem um aqui que é comum e tenho gente assim na igreja: adorador seletivo: só canta o que gosta ou que aprova. É cheio de conclusões pessoais sobre as músicas da igreja. Este não descobriu ainda que tem um líder, um pastor que vê e revê e aprova o que se vai cantar. Temos também o adorador em espírito: não abre a boca, não mexe o corpo, não aplaude, não dá glória a Deus. Tudo porque ele está em espírito.

Pastoreio uma igreja onde a maioria é de adoradores em Espírito e em Verdade. Entram com o coração, com o entendimento, com a sua força e tem o prazer de adorar. Se precisar ficam horas em adoração. Apesar das lutas, dos problemas, estes adoradores cantam, independentes se os instrumentos estejam em funcionamento legal ou não. Este adorador tem uma particularidade. Eles não estão nem aí se estão olhando para eles, se vai sobrar criticas depois por causa do quebrantamento. Esses podem ser chamados de reparadores do altar da adoração. Eles atraem o fogo de Deus sobre a igreja.

Então o fogo de Deus vem? Vem como? Vem pelo sacrifício no altar. É claro o texto: Porque Deus enviaria fogo se não tivesse nada para ser queimado no altar? Quando falo de sacrifício, digo, por exemplo, adentrarmos a igreja e na abertura ou decorrer do oculto em cada momento de oração, esta não ser simplesmente uma oração, mas uma oração fervorosa.

Que oração é esta? Uma oração com intensidade de coração, com envolvimento no que está se fazendo, uma oração comprometida. Tem gente até que gosta de usar uma expressão popular para este tipo de oração: oração forte. Mas toda oração feita intensivamente, com compromisso e fervor é um sacrifício agradável que provocará o fogo de Deus. Outro sacrifício deve ser pela ministração musical séria e comprometida com Deus com a Palavra de Deus. 

Tem havido muito cântico e som no altar que não estão em linha com Deus. E por quê? Porque entendem que passado a parte que eles consideram a melhor do culto, se retiram para tomar ar, beber água, conversar, como se não precisassem da Palavra que será pregada, e assim não abrem mão dos prazeres e vontades da carne. Uma vida sem sacrifício é uma vida com showcrificio. Se alguém quer o fogo de Deus sobre a sua vida terá entrar com esforço, dedicação, trabalho, jejum, oração e santidade.  

Se alguém sonha que o fogo de Deus venha sobre sua vida e ministério terá que aceitar que isto só acontece através da restauração dos princípios. O profeta Elias tinha conhecimento que para que o fogo de Deus descesse e levantasse aquela nação era preciso restaurar princípios, porque os princípios de Deus tinham caído no esquecimento e por isso foram quebrados. Alguém que quebra princípios perde o temor.

Há um principio tremendo de Deus: o de ser exclusivo. Deus é exclusivo, isto é, sua glória não pode ser dividida com ninguém. A adoração à Deus tem que ser só a Ele. Como pode alguém servir a Deus se é politeísta, se é idólatra? Então Elias é enfático: "Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o." I Rs 18:21

Outro principio de Deus é o de ser autêntico. Numa época em que tudo é cover, dublê, imitação, genérico, nos deparamos com uma realidade inconteste. Deus é autentico. Então ninguém consegue imitá-lo. Deus não se permeia. Deus não se confunde e nem traz confusão aos seus seguidores. Deus não se deixa invocar por fogo estranho. Quem vive no altar, quer seja para pregar, tocar, cantar ou dançar tem que ter este principio de autenticidade também, caso contrario, se é uma coisa no altar e outra fora dele, incorre no mesmo erro de Nadabe e Abiú. Levítico 10:1 e 2  "Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara.Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR."

Outra coisa que faz vir o fogo de Deus é o principio da Palavra. Elias em nenhum momento trabalhou em cima de suas propostas ou intenções, antes, tudo ele fez conforme os princípios da Palavra de Deus. Elias se norteou pela Palavra. Agiu pela palavra, não inventou nada. Fez tudo pelo principio da palavra. I Rs 18.36 “No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas.”

E por fim,  o fogo de Deus sempre vem quando há na frente da igreja, líderes com compromisso. Quando faço esta declaração estou dizendo que um líder que está à frente de qualquer ministério, tem que ter consciência do seu chamado. Elias pensava que dos profetas do Senhor só havia sobrado ele, mesmo assim, ele não abriu mão da sua convicção e da sua fé. Um líder convicto do seu chamado não precisa ter a maioria com ele para que ele possa agir ou tomar uma decisão. Elias tinha o que sonho que cada crente também tenha: convicção capaz de fazer seguidores e não seguir a profetas que mercadejam a palavra de Deus, como estamos vendo por ai hoje.

Elias era um homem que sabia o que queria. Deus sonha com líderes assim, que sabem o querem. O que Elias queria? FOGO!!!! Fogo era o que ele estava buscando. Em nenhum momento ele ousou pedir a Deus outra coisa. Ele queria fogo. Elias não propôs uma negociata com Deus. Deus, se não mandar fogo, manda qualquer outra coisa. Não! Nada geraria satisfação em Elias a não ser ver o fogo de Deus descer.

Sabe por que tem crentes que não conseguem alcançar as bênçãos, receber os milagres que Deus tem disponíveis para eles, porque na verdade se aproximam de Deus sem saber o que verdadeiramente querem de Deus. Pedem a Deus hoje uma casa, mas amanhã mudam o pedido e pedem uma motocicleta, e daqui uma semana tem outro pedido totalmente diferente do primeiro. Nem sabem o que querem.

Lembro-me de uma pergunta que sempre fazia aos  alunos que passaram pelo centro de recuperação. O que vocês querem de Deus quando sair daqui? Uma serva. Quatorze semanas na casa, dentes todos arrebentados pela namorada quente de nome "Pedrita", sem emprego, sem casa para ir morar. Que você quer? Uma serva!

Elias era um homem com uma disposição fora do comum. Arriscou a sua própria vida para ver o fogo de Deus descer. Por que isto? Porque se o fogo de Deus não viesse, quem iria morrer era Elias. Ele colocou a sua vida no compromisso. Queridos, às vezes eu me pego pensando quantos estão hoje na igreja evangélica, mas não estão comprometidos com o fogo de Deus. Não estão comprometidos com a sua igreja.

Jesus tinha um compromisso sério com o fogo de Deus. Ele obedeceu aos planos e propósitos de Deus e para tanto deu a sua própria vida lá na cruz. Morrendo, ressuscitando e fazer vir sobre a sua igreja o fogo de Deus, conforme está narrado em Atos dos Apóstolos. Jesus acreditava no que pregava e vivia. Defina-se e o fogo de Deus virá.

Lembre-se, o fogo de Deus é resultado de: ORAÇÃO ADORAÇÃO, RESTAURAÇÃO DO ALTAR DA CASA, RESTAURAÇÃO DO ALTAR DA PÁTRIA, APRESENTAÇÃO DO SACRIFICIO NO ALTAR, RESTAURAÇÃO DOS PRINCÍPIOS, COMPROMISSO A QUALQUER CUSTO, SABER O QUE QUER e DISPOR SUA PRÓPRIA VIDA.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

UTILIZANDO BEM OS INGREDIENTES PARA A VITÓRIA


No mundo dos esportes sempre quando da entrevista de um atleta campeão, em qualquer área, as respostas ouvidas falam sempre de ingredientes básicos que determinam a vitória:” disciplina, dedicação, determinação e não ter medo de perder”. Interessante discorrer um pouco sobre este ultimo item, porque quando se entra temeroso para um disputa, praticamente esta força psíquica, anulam praticamente os demais ingredientes, ou seja, disciplina, dedicação e determinação. Ganhar não é a praxe, mas o medo de perder não pode e nem deve ser o controlador mental.

Hoje você vai caminhar comigo por texto lindo da Primeira Carta aos Coríntios, que explicita algo vivenciado por Paulo, e que é uma verdadeira lição estimulando os que vivem em busca da vitória. De forma notória vemos nos versículos 19 a 22, que quem anda buscando vitória, precisa ter determinação a se atirar numa luta com toda a garra.Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei.Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei.Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado."I Coríntios 9:19-27

Ah, este apóstolo Paulo era fenomenal, ele entra com um argumento fundamentado de que dar cumprimento ao seu ministério precisou empreender determinação, garra e empenha, porque tinha em mente conquistar o maior número possível de pessoas para Cristo. Paulo discorre sobre o mistério do seu sucesso e passa-nos um ensinamento plausível de prática, e quem assim agir, também pode conquistar o que deseja na vida. O que você tem desejado em “sua vida”? Vamos lá, mãos à obra, cumpra a sua parte, porque Deus já deu despacho favorável aos seus intentos.Mas espere, ninguém que vive escravo da preguiça, que se vê as voltas com a indecisão ou se prende ao medo consegue conquistar alguma coisa na vida. Se alguém anseia, anela, deseja, sonha e quer vitória, precisa entrar na luta com toda a garra e determinação para alcançá-la.

Cabe aqui um alerta que isto se aplica também para a vida espiritual, para alcançar os seus intentos ministeriais, para você se tornar um proclamador da Palavra de Deus e permitir que o Senhor te use naquilo que Ele te chamou. Recebi estes dias uma cartinha de uma irmãzinha muito simples, para que eu orasse por ela para que conseguisse obter vitória e ser uma pregadora das boas novas.Que lindo! Minha irmã vai nesta tua força e trarás as almas para o Reino de Deus.

Tenho me relacionado por este blog com homens e mulheres que sabem o que querem e que ninguém, nenhuma dura, nenhuma exortação mal humorada, nenhuma luta ou adversidade secular vai tirar estas vidas de chegarem a ponto do cumprimento dos seus chamados, porque tem garra e coragem, determinação e decisão de serem vasos usados nas mãos do Senhor.

Se atentarmos minuciosamente ao texto observaremos que Paulo faz citações muitas bem fundamentadas que toda a vitória precisa ter posturas de disciplina e dedicação.A linguagem de Paulo é muito clara e elucida bem que um atleta para alcançar a vitória precisa ser submetido a um rigoroso treinamento, e este treinamento exige disciplina e dedicação objetivando a vitória que se almeja. Creio do profundo da minha alma que ninguém sonha com derrota, mas antes, todos querem vencer a experimentar os píncaros da glória. Desconheço alguém que tenha chamado para perdedor, antes todos querem subir ao podium, mas para isto, repito, é preciso submissão, disciplina e dedicação, ingredientes que são indispensáveis para a conquista da vitória.

Assistindo a um jornal anteontem à noite vi e ouvi jogadores dos Santos alegando que não importavam a forma que eles iriam para o jogo da Libertadores da América, mas que eles iriam, nem que fosse de carroça para enfrentar o Peñarol, e algo me veio a minha mente, se estes atletas lutam tanto para vencer obstáculos, intempérie e até seus próprios limites físicos pessoais, visando uma coroa corruptível, quanto nós como cristãos precisamos lutar para receber uma coroa incorruptível (vs.25) e que tem a garantia de Jesus a todos os seus servos fiéis.

È lógico que em Cristo, já sabemos e por antecipação que seremos vencedores, mas aí é que está um grande segredo para a vitória em todas as áreas da nossa vida: Entregarmos tudo a Jesus, todos os nossos sonhos, o nosso empenho e dedicação para que sejamos vencedores. E quando Paulo conclui seu parecer ele argumenta enfaticamente que quem almeja, deseja, e sonha com a conquista da vitória, não pode ter  medo de perder. Pense comigo, reflita, pondere e imagine o que você faria se tivesse a certeza que não seria derrotado em nada. Com certeza muitos aqui não teriam mais sonhos, desistiriam dos seus alvos e metas na vida. Então o interessante é ter desafios, e continuar a lutar, sem medo de perder, porque o maior de todos os fracassos está em não lutar.

Em nenhum momento Paulo não deixou se tomar pelo medo de experimentar a morte por causa do Evangelho e aplicou se integralmente a sua vida no cumprimento do seu ministério.Às perseguições, incompreensões e críticas que experimentou Paulo respondeu com o canto da vitória que está em Romanos 8:31 “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? “37-39 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Às vezes me entristeço quando vejo gente tombando, deixando de seguir o caminho do Senhor porque teme ser criticado, ou ainda sofrer os falatórios dos que são do contra. Então param, ficam estagnados, porque tem medo do fracasso baseado em opiniões alheias e começam a gerarem dentro de si o medo de fracassar, e como conseqüência desistem dos seus sonhos quando ao enfrentarem dificuldades, passam a viver na rota da indecisão, e como indecisos combatem como batendo no ar” (V.26). Assim não se chega à vitória. Você quer e não abre mão da vitória?Então não tenha medo de lutar, não tenha medo de fracassar e não tenha medo de tentar de novo até vencer!

Há uma noticia de excelência no findar desta postagem: uma das razões do evangelho de Jesus é gerar em nós o adestramento, o treinamento para a vitória, e com uma vantagem, não apenas na nossa vida espiritual, mas também secular.Você é desafiado hoje a sair da vida de mesmice, de marasmo, a sair da zona do comodismo e como verdadeiro cristão, assumir a posição de ser como um atleta, lutando com garra, disciplina, dedicação e coragem, mesmo que você dependa de um milagre, e assim você será mais que vencedor em Cristo. Tome hoje a decisão de ser um vencedor em Jesus. Se você que já tomou essa decisão e tem desistido, retome agora a caminhada com Jesus. Se você desistiu ou está preste a desistir dos seus sonhos, retome-os agora e seja um vencedor em Cristo Jesus. Creia, hoje é tempo de vencer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A FAMÍLIA, SEGUNDO A FÓRMULA DE DEUS

A familia segundo idéia de Deus começa com um homem e uma mulher e vai se multiplicando(foto:Familia pr.Vanelli)

Este negócio de Twitter de vez em quando você acaba tirando umas palavras úteis, animadoras e porque não dizer inspiradoras. Dia 9 de junho recebi uma mensagem assim do meu amigo e irmão Aguinaldo Siqueira: Bom Dia! @PrVanelli Glória a Deus, pela dinastia mais linda de Mogi Guaçu! Família verdadeiramente é idéia de Deus! E então bateu uma saudadezinha gostosa de um cântico que era comum na Missão Paz e Vida de Mogi Guaçu.  “Família, alvo da graça divina, menina dos olhos Deus, veremos a Palavra de Deus se cumprindo, trazendo renovo ao seu povo, familia...Em obediência ao Senhor... e por aí ia, até esbarrar no Salmo 107:41, onde tem uma parte linda que diz “...e multiplica as famílias como rebanhos”.

Este final da mensagem do Aguinaldo “familia verdadeiramente é idéia de Deus”, me fez imaginar as cenas da instituição da família, porque até aqui na criação Deus em tudo tinha usado apenas o poderio da palavra, dizia haja, e assim vinha existir o que disse, mas agora Ele vai formar a família então usa as próprias mãos. Também disse Deus:" Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia."(Gn 1:26-31).

Ao criar o homem e a mulher, Deus formou a família  e estabeleceu  critérios de  como deveria ser o  seu funcionamento.  E para que ela se desenvolvesse nos molde criado por Ele, Deus fez um acompanhamento daquele primeiro casal, o nascimento dos filhos, sempre os instruindo para que primeira família, modelo perpétuo desta instituição, não viesse a ser degenerada. Mas, o homem quebra princípios, abre precedente para a atuação maligna. E Deus teve que intervir de forma mais enfática. Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão.Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra.Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo.Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará.O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse.Retirou-se Caim da presença do SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.Gn 4:6-16

A idéia de Deus, era perfeita, excelente, agora materializada no agrupamento de Adão, Eva, Abel e Caim, mas pela atitude deste último, sofre com uma cisão, uma ferida marcante ao ponto que Deus teve que interferir apondo sobre Caim pesada disciplina.Família é lugar de disciplina e Deus ama o que Ele criou como família, e quando Deus é colocado como o norte da família, esta experimenta mudança, concórdia, cura, alegria e o melhor de todos os sintomas, o prazer de viver unido em família. Ninguém melhor do que o Criador da família é credenciado para cuidar da nossa família.

Agora a idéia de cuidado não é que Deus iria  interferir em todos os aspectos, mas sim que o cuidado Dele foi deixar o padrão a ser seguido, o molde, o modelo, o tipo de família segundo sua criação. Marido, isto é, um homem e uma mulher se unem e geram filhos, formando uma nova geração, uma família.  O inimigo nestes tempos modernos tem por todas as formas atacada a “idéia de Deus” com suas influências junto as autoridades, fazendo estender os  benefícios isonômicos  da família original, ou seja, formada de um casal heterossexual aos homossexuais.

Recentemente foi reconhecida a união homoafetiva, que acabou se estabelecendo na palavra do STF que doravante o Brasil  tem quatro tipos de famílias: a do casamento tradicional(na idéia de Deus), a união estável, quando o casal vive junto, a família monoparental, onde aparece apenas a figura do homem ou da mulher, e a família homoafetiva, quando formado por casal gay(dois do sexo masculino, ou do sexo feminino).

Muita gente está abatida pela degradação que chegamos ao ver nossos militantes do poder de justiça maior  dar igualdade a um casal gay como uma unidade familiar, e ainda dando a esta “nova família”, criada no braço da carne do homem, direitos iguais ao da “família original”.  Homens, ainda revestidos da autoridade que o Presidente da Republica lhes concedeu, decidem, como se pudessem, mudar os princípios divinos estabelecidos para a formação de uma família.

Para muitos, a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal tudo se perdeu, e o futuro da família criada por Deus está ameaçado, mas não é assim.  Precisamos lembrar da soberania de Deus. Não é porque o homem resolve tomar o caminho do naufrágio moral que Deus perdeu sua patente familiar. Deus tem experiência em salvar. Salvação é coisa individual, mas quando se trata de restauração moral, Deus salva a família inteira, ou não foi assim com a família de Noé?  Gênesis 7 narra que Deus recolheu a família de Noé, típica da sua criação, em uma arca e a salvou.

É assim que acontecerá agora, Deus tem uma arca nesta terra chamada igreja. Sua família na igreja, andando nos moldes divinos, está garantida. Noé e sua família ficaram na arca, lá fora tudo estava podre, quarenta dias e quarenta noites de chuva. Em 72 horas qualquer ser que morre  estará deteriorado, assim é  o mundo, está debaixo da carniça, do fedor da degradação humana, mas Deus não se assusta com isto, Ele tem convicção que tem um povo aqui na terra que seguirá o seu modelo de família, vivendo na sua grande arca, a igreja de Jesus.  

Deus não se engana, a sua melhor idéia foi a criação da família segundo o seu projeto. Ele tinha e tem convicção das obras das suas mãos“E criou Deus o homem à sua imagem, HOMEM e  MULHER os criou. E o homem se unirá à sua mulher, tornando-se dois, uma só carne”, foi com esta fórmula que Deus criou a família.  É lógico que com este golpe sujo, baixo de Satanás, nós brasileiros, precisaremos retomar na sua totalidade os santos princípios que Deus estabeleceu para o bom funcionamento da família, segundo o molde de Deus, e não segundo a invenção carnal do homem moderno. Este é um artifício diabólico, desligado do projeto original, desvinculado ao plano de graça divina.

Como chefe de família, louvo ao Senhor todos os dias por ver uma família que segue o modelo de Deus, se multiplicando, crescendo e, sobretudo sendo provida pelas mãos dAquele que a idealizou. 

domingo, 12 de junho de 2011

MUDANDO O FÉU EM MEL

As águas de Mara


As vicissitudes da vida as vezes nos levam a pensar que os momentos difíceis que experimentamos são irreversíveis e que cada vez mais fica distante a possibilidade, a chance de retomamos o tempo antes do ocorrido, do fato que nos brindou um tempo de dor, angustia e amargura. 

Em um determinado tempo tive que atender a um pastor muito amigo e compartilhamos então situações experimentadas em nossos ministérios. Tivemos, no decorrer daquele período que unirmo-nos num momento de oração por uma vida que se encontrava em profunda comoção emocional.Não obstante aquele problema apresentado, falou me também o irmão que sua igreja precisaria para um evento de uma boa quantidade de açúcar, e então através de uma empresa amiga da obra, consegui uma porção generosa de açúcar, e então o tempo que começamos de amargor, acabou por findar em uma acentuada doçura.

No entanto, quando conversávamos ouvi que o momento crucial daquele pastor que passava por uma crise, que ele disse que o que  experimentava era tão amargo que nada poderia resgatar a doçura saboreada em outro tempo.Ora, só existe algo que pode ser mais amargo do que o amargo, “é a mentira que nada pode ser mudado ou nada pode ser retomado ao estado original”. 

Como se percebe, tendo lido muito o livro de Êxodo, e grifei um texto do capítulo 15:22-27, porque comecei a vislumbrar o quanto é  possível transformar a amargura em doçura, quando tem a intervenção de Deus no negócio. “Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água.Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara.

E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.Então, chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas.”

Porque na maioria das vezes as pessoas experimentam mais a amargura do que a doçura? Porque vivem em constante reclamação acerca de tudo e de todos. Na verdade estas pessoas abrem a boca para exporem suas lamúrias, murmuração e lamento sobre as suas próprias sortes.E elas não são imaginárias, elas existem e estão por todos lados e  encontramo-las  até mesmo nas nossas famílias.

Lembro me de uma pessoa que uma vez um oficial da igreja falou sobre uma senhora que precisava falar muito comigo, e eu me assustei porque a narrativa dele foi tão detalhada acerca da consternação daquela mulher, que descobri que pessoas com esta intensidade de amargura conseguem mesmo adoecer até quem vive à sua volta.

Mas, há uma boa noticia, existe remédio para estas vidas. As pessoas podem voltar a serem doces, agradáveis e desfrutarem de novo da felicidade, da mesma forma que Deus transformou as águas de Mara, de amargas em doces. E como se processa isto? Como ocorre esta mudança? Primeiramente, tornar o coração aberto a Deus, e clamar a Ele para que a amargura se transforme em doçura.

Este texto que li e reli diversas vezes mostra a história da jornada do povo de Israel, quando deixando o Egito caminhavam pelo deserto já se encontravam três dias sem água e quando chegam à Mara, nasce uma tremenda murmuração contra Moisés porque as águas encontradas eram amargas.Este relato da Palavra de Deus nos ensina que quando defrontarmos com adversidades, ou situação difícil, nada adiantará as reclamações ou murmurações contra quem quer que seja. A sugestão correta aqui é que quando os ventos parecem contrários, em lugar da reclamação ou da murmuração partamos para levantar um clamor a Deus, porque quando clamamos a solução vem. Quando experimentamos complicações, amargura, para provar o retorno da doçura temos que tomar a decisão de colocarmos tudo nas mãos de Deus e nEle confiarmos.Então fica claro que o caminho que faz o amargo se tornar doce é o caminho da obediência.

Imagino que situação experimentou aquele povo ao descobrirem o que o objeto maior para matar a sede de três dias de caminhada era amargo, mas mesmo na hora da adversidade, pode vir sobre nós algo que nos ensina o caminho para transformar o amargo em doce.Em meio à tamanha luta, gente com sede, gente descontente com a situação, um amargor fora da comum na boca, mas Deus não perde uma oportunidade sequer de transformar situações desfavoráveis em favoráveis. Ele propõe que é possível sair da amargura e ver as situações transformadas em algo mais aprazível, mais doce.
E Deus invoca a chave para a transformação: a obediência. Deus se utiliza daquele momento e entrega ao seu povo um estatuto que implicaria em observação em suas ordenanças. Não existe artifício mais completo e eficaz do que a obediência para a mudança de circunstâncias. O amargo vira doce. Exodo 15:25: “Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou”

Espera um pouco, não é estranho? Que Deus é este? Um povo com sede e Ele dá uma normativa para ser obedecida? Não há nada de estranho nisto não. Desde 1976, quando assumi o pastorado, venho ouvindo gente dizer: ah!eu não vim domingo porque estava mal, fiquei em casa porque estava machucado, e é então nesta hora que tem se buscar o socorro da Palavra pregada porque ela irá estimular a fé e revigorar quem está desfalecido. O salmista descreve que a Lei do Senhor, que as Suas ordenanças são doces ao paladar, tal como o mel e os estatutos, os mandamentos de Deus geram entendimento para escape do caminho errante.

Jamais me cansarei  em persistir de anunciar que os que andam nas suas veredas, ainda que experimentem longas jornadas, doenças e até mesmo o cárcere, podem descansar em Deus, porque por sua bondade Ele lhes dá proteção. Que consolo e esperança neste texto: Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal.Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!Ofereçam sacrifícios de ações de graças e proclamem com júbilo as suas obras!Os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidade das águas, esses vêem as obras do SENHOR e as suas maravilhas nas profundezas do abismo.Pois ele falou e fez levantar o vento tempestuoso, que elevou as ondas do mar. Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma.Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino.Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações.Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram.Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto.Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!Exaltem-no também na assembléia do povo e o glorifiquem no conselho dos anciãos.” Salmos 107.20-32 .Que receita para tirar o amargor da vida e dar a ela a doçura proposta pela obediência a Palavra de Deus.

E por fim, toda amargura pode se transformar em doçura através da cruz de Cristo.  Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou. Êxodo 15.25

Aquela árvore era uma tipologia da cruz de Cristo. Não há enfermidade, não há dor, angustia ou luta que resiste ao poderio da cruz de Cristo. Os efeitos redentivos da cruz de Cristo nos garante a salvação e nos transforma em novas criaturas. A obra que Cristo fez na cruz gerou em cada um de nós uma transformação maravilhosa, e dentro desta transformação está embutido a exclusão da nossa amargura e a capacidade de nos tornarmos pessoas dotadas de doçura, pessoas alegres e acima de tudo que independente das circunstancias que experimentamos trazermos a patente da felicidade.

Qual é a amargura que você está experimentando? Dificuldade financeira? Enfermidade? Desacordo familiar? Incompreensão dos que com você se relacionam? Qual? Qual é a sua amargura? Não, não é hora de reclamar, de murmurar, é hora de obedecer, e as obediências ás normativas divinas te restaurará a doçura do seu lar, do seu casamento, do seu trabalho, enfim da onde tem experimentado a amargura.

O que transformou as águas amargas de Mara em água doce, capaz de ser bebida por aquele povo, foi a proposta de obediência às ordenanças do Senhor: e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara. Êxodo 15:26

Seja qual for o amargor da nossa vida, Deus tem poder para transformar todo o nosso amargo em doce! Ele fez isso com as águas amargas de Mara e elas ficaram doces! O Senhor é o que salva, que liberta e cura. Entregue a sua vida totalmente a Ele, obedeça as suas normas, os seus estatutos e transforme a amargura em doçura.Tome a decisão de obediência. Obedecer é decidir segundo os princípios de Deus. Obedecer é tomar decisão de buscar santidade, ser curado, transformado de amargo em doce.

sábado, 11 de junho de 2011

DIA DO PASTOR - 2o.DOMINGO DE JUNHO





No segundo Domingo de Junho é comemorado o Dia do Pastor. Neste tempo em que a figura do Pastor tem sido tão desprestigiada, tão atacada e também tão incompreendida, vale a pena esta esta reflexão. É verdade sim que há verdadeiros lobos disfarçados de pastores, mas há também aqueles que cumprem seu chamado, que se desgastam e dão as suas vidas pelas ovelhas e pelo ministério. Vale a pena uma oração pelo seu pastor, vale a pena aferir e conferir os reais valores deste ser humano, cuja responsabilidade é tão vital: Conduzir seu rebanho ao aprisco seguro do Senhor. Que Deus abençoe os nossos pastores. 


O VALOR DE UM PASTOR






O valor de um pastor não é medido por sua popularidade,
poder de persuasão ou quantidade de pessoas que atrai,
mas sim por seu caráter e fidelidade a Deus (Jo 6.66 e 67);

O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens,
mas pela aprovação de Deus. 
O pastor é segundo o coração de Deus e não segundo o 
coração dos homens (Jr 3.15);


O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja,

mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;


O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas 
financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu 
rebanho com a Palavra de Deus.


Há pastores que se preocupam com a lã.

Há pastores que se preocupam com as ovelhas.


O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha,

mas pelo serviço que presta;


O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, 
pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto”
para permanecer justo e reto diante de Deus;


O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa na denominação,mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;




O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes,
mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico
capaz de transformar vidas.

A sua mensagem, ao invés de massagear o ego humano,
às vezes desagrada por confrontar o ouvinte com a verdade;


O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status,

mas por sua submissão e obediência a Deus;


O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência.

O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens

que às vezes julgamos fracos e incapacitados (2ª Co 12.9);

O valor de um pastor não é medido por sua condição física,

mas por sua condição espiritual;


O valor de um pastor não é medido pela quantidade 
de amigos ou pessoas que o rodeiam,

mas sim por seu amor às pessoas;


O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos,

mas pela autoridade de seu viver (Mt 7.9);


O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo

ou não da membresia de sua igreja,

mas pelas transformações que suas mensagensgeram em seus ouvintes.

Há por aí templos cheios de pessoas perdidas,
e igrejas pequenas onde pessoas experimentam a salvação em Cristo;


O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia,

pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;


O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar,

mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;


O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.

O pastor é dependente de Deus, e não de homens;


O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus

realiza coisas grandes e extraordinárias;

O pastor sabe que seu chamado é para pastorear
e não para gerir empresas; 
Ele não se preocupa com números
mas com a saúde de suas ovelhas;

O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo,
mas se esforça para tirar vidas do mundo;
O pastor de valor forma valores;


Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!



Fonte: Pr. Joaquim de Paula Rosa
via http://vigiai.net

No Vídeo abaixo, sob o título PASTOR,  na voz de Eyshila homenageando  Pr. Edson Damião de Oliveira, a homenagem deste blog a todos os pastores desta Nação. 




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