domingo, 12 de junho de 2011

MUDANDO O FÉU EM MEL

As águas de Mara


As vicissitudes da vida as vezes nos levam a pensar que os momentos difíceis que experimentamos são irreversíveis e que cada vez mais fica distante a possibilidade, a chance de retomamos o tempo antes do ocorrido, do fato que nos brindou um tempo de dor, angustia e amargura. 

Em um determinado tempo tive que atender a um pastor muito amigo e compartilhamos então situações experimentadas em nossos ministérios. Tivemos, no decorrer daquele período que unirmo-nos num momento de oração por uma vida que se encontrava em profunda comoção emocional.Não obstante aquele problema apresentado, falou me também o irmão que sua igreja precisaria para um evento de uma boa quantidade de açúcar, e então através de uma empresa amiga da obra, consegui uma porção generosa de açúcar, e então o tempo que começamos de amargor, acabou por findar em uma acentuada doçura.

No entanto, quando conversávamos ouvi que o momento crucial daquele pastor que passava por uma crise, que ele disse que o que  experimentava era tão amargo que nada poderia resgatar a doçura saboreada em outro tempo.Ora, só existe algo que pode ser mais amargo do que o amargo, “é a mentira que nada pode ser mudado ou nada pode ser retomado ao estado original”. 

Como se percebe, tendo lido muito o livro de Êxodo, e grifei um texto do capítulo 15:22-27, porque comecei a vislumbrar o quanto é  possível transformar a amargura em doçura, quando tem a intervenção de Deus no negócio. “Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água.Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara.

E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.Então, chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e se acamparam junto das águas.”

Porque na maioria das vezes as pessoas experimentam mais a amargura do que a doçura? Porque vivem em constante reclamação acerca de tudo e de todos. Na verdade estas pessoas abrem a boca para exporem suas lamúrias, murmuração e lamento sobre as suas próprias sortes.E elas não são imaginárias, elas existem e estão por todos lados e  encontramo-las  até mesmo nas nossas famílias.

Lembro me de uma pessoa que uma vez um oficial da igreja falou sobre uma senhora que precisava falar muito comigo, e eu me assustei porque a narrativa dele foi tão detalhada acerca da consternação daquela mulher, que descobri que pessoas com esta intensidade de amargura conseguem mesmo adoecer até quem vive à sua volta.

Mas, há uma boa noticia, existe remédio para estas vidas. As pessoas podem voltar a serem doces, agradáveis e desfrutarem de novo da felicidade, da mesma forma que Deus transformou as águas de Mara, de amargas em doces. E como se processa isto? Como ocorre esta mudança? Primeiramente, tornar o coração aberto a Deus, e clamar a Ele para que a amargura se transforme em doçura.

Este texto que li e reli diversas vezes mostra a história da jornada do povo de Israel, quando deixando o Egito caminhavam pelo deserto já se encontravam três dias sem água e quando chegam à Mara, nasce uma tremenda murmuração contra Moisés porque as águas encontradas eram amargas.Este relato da Palavra de Deus nos ensina que quando defrontarmos com adversidades, ou situação difícil, nada adiantará as reclamações ou murmurações contra quem quer que seja. A sugestão correta aqui é que quando os ventos parecem contrários, em lugar da reclamação ou da murmuração partamos para levantar um clamor a Deus, porque quando clamamos a solução vem. Quando experimentamos complicações, amargura, para provar o retorno da doçura temos que tomar a decisão de colocarmos tudo nas mãos de Deus e nEle confiarmos.Então fica claro que o caminho que faz o amargo se tornar doce é o caminho da obediência.

Imagino que situação experimentou aquele povo ao descobrirem o que o objeto maior para matar a sede de três dias de caminhada era amargo, mas mesmo na hora da adversidade, pode vir sobre nós algo que nos ensina o caminho para transformar o amargo em doce.Em meio à tamanha luta, gente com sede, gente descontente com a situação, um amargor fora da comum na boca, mas Deus não perde uma oportunidade sequer de transformar situações desfavoráveis em favoráveis. Ele propõe que é possível sair da amargura e ver as situações transformadas em algo mais aprazível, mais doce.
E Deus invoca a chave para a transformação: a obediência. Deus se utiliza daquele momento e entrega ao seu povo um estatuto que implicaria em observação em suas ordenanças. Não existe artifício mais completo e eficaz do que a obediência para a mudança de circunstâncias. O amargo vira doce. Exodo 15:25: “Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou”

Espera um pouco, não é estranho? Que Deus é este? Um povo com sede e Ele dá uma normativa para ser obedecida? Não há nada de estranho nisto não. Desde 1976, quando assumi o pastorado, venho ouvindo gente dizer: ah!eu não vim domingo porque estava mal, fiquei em casa porque estava machucado, e é então nesta hora que tem se buscar o socorro da Palavra pregada porque ela irá estimular a fé e revigorar quem está desfalecido. O salmista descreve que a Lei do Senhor, que as Suas ordenanças são doces ao paladar, tal como o mel e os estatutos, os mandamentos de Deus geram entendimento para escape do caminho errante.

Jamais me cansarei  em persistir de anunciar que os que andam nas suas veredas, ainda que experimentem longas jornadas, doenças e até mesmo o cárcere, podem descansar em Deus, porque por sua bondade Ele lhes dá proteção. Que consolo e esperança neste texto: Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal.Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!Ofereçam sacrifícios de ações de graças e proclamem com júbilo as suas obras!Os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidade das águas, esses vêem as obras do SENHOR e as suas maravilhas nas profundezas do abismo.Pois ele falou e fez levantar o vento tempestuoso, que elevou as ondas do mar. Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma.Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino.Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações.Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram.Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto.Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!Exaltem-no também na assembléia do povo e o glorifiquem no conselho dos anciãos.” Salmos 107.20-32 .Que receita para tirar o amargor da vida e dar a ela a doçura proposta pela obediência a Palavra de Deus.

E por fim, toda amargura pode se transformar em doçura através da cruz de Cristo.  Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou. Êxodo 15.25

Aquela árvore era uma tipologia da cruz de Cristo. Não há enfermidade, não há dor, angustia ou luta que resiste ao poderio da cruz de Cristo. Os efeitos redentivos da cruz de Cristo nos garante a salvação e nos transforma em novas criaturas. A obra que Cristo fez na cruz gerou em cada um de nós uma transformação maravilhosa, e dentro desta transformação está embutido a exclusão da nossa amargura e a capacidade de nos tornarmos pessoas dotadas de doçura, pessoas alegres e acima de tudo que independente das circunstancias que experimentamos trazermos a patente da felicidade.

Qual é a amargura que você está experimentando? Dificuldade financeira? Enfermidade? Desacordo familiar? Incompreensão dos que com você se relacionam? Qual? Qual é a sua amargura? Não, não é hora de reclamar, de murmurar, é hora de obedecer, e as obediências ás normativas divinas te restaurará a doçura do seu lar, do seu casamento, do seu trabalho, enfim da onde tem experimentado a amargura.

O que transformou as águas amargas de Mara em água doce, capaz de ser bebida por aquele povo, foi a proposta de obediência às ordenanças do Senhor: e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara. Êxodo 15:26

Seja qual for o amargor da nossa vida, Deus tem poder para transformar todo o nosso amargo em doce! Ele fez isso com as águas amargas de Mara e elas ficaram doces! O Senhor é o que salva, que liberta e cura. Entregue a sua vida totalmente a Ele, obedeça as suas normas, os seus estatutos e transforme a amargura em doçura.Tome a decisão de obediência. Obedecer é decidir segundo os princípios de Deus. Obedecer é tomar decisão de buscar santidade, ser curado, transformado de amargo em doce.

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